SC Braga visitou Nacional e pôs-se na final four da Taça da Liga em 45 minutos
Veja os golos. Moutinho, de penálti, Niakaté e Ricardo Horta marcaram pelos arsenalistas.
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O SC Braga garantiu esta sexta-feira a presença na final four da Taça da Liga ao vencer o CD Nacional, na Madeira, por 3-1 com golos de João Moutinho, Niakaté e Ricardo Horta, todos marcados na primeira parte. José Gomes reduziu para os madeirenses, que terminam a participação no grupo A com zero pontos.
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Eram pelo menos dois os caminhos que os bracarenses podiam seguir para chegar à fase final de jogos da competição: ou venciam por 2-0, ou pela margem mínima, desde que marcassem três golos ou mais. Havia até uma terceira via, caso vencessem apenas por 2-1, o que os colocaria em igualdade pontual com o Casa Pia, sendo a qualificação decidida pela média de idades dos jogadores utilizados pelos dois clubes na competição.
Artur Jorge não parecia especialmente preocupado com esta última condicionante, dado que lançou no onze os experientes Fonte, Moutinho e Pizzi, um trio em que o jogador mais novo tem 34 anos. E até foi mesmo de um deles que veio o primeiro golo da noite: João Moutinho, aos 16 minutos, de penálti.
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Num jogo em que os bracarenses nem tinham entrado especialmente bem, valeu-lhes o castigo máximo de uma falta de Marakis sobre Ricardo Horta no interior da grande área. Com a vantagem conquistada, ainda que mínima, os bracarenses acabaram por ambientar-se no jogo e voltaram a marcar, mas numa jogada que levantou tantas dúvidas que levou a uma análise, por parte do VAR, que demorou seis minutos.
Ricardo Horta, num pontapé de canto de laboratório, recebeu a bola fora da grande área e rematou para defesa incompleta de Lucas França. Um de quatro jogadores que tinham sido deixados sozinhos - no caso, Niakaté - acabou por só ter de atirar para a baliza quase deserta e fez o 2-0 aos 24', mas só aos 31' é que o festejou.
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Até ao intervalo ainda voltou a haver festa bracarense, por Ricardo Horta, que surgiu isolado perante Lucas França após passe de Bruma e bateu o guarda-redes para o 3-0.
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A perder por três golos ao intervalo, e a jogar em casa, o treinador do Nacional, Tiago Margarido, optou por fazer três alterações de uma só vez: saíram Teodora, André Martins Sousa e Marakis para entrarem Gustavo Silva, José Gomes e Chuchu Ramirez. Era uma aposta no ataque que quase saiu furada quando Pizzi fez o que teria sido o 4-0 ainda antes dos 55'.
O médio ofensivo português tinha partido em desmarcação pouco depois da linha do meio-campo e até picou a bola sobre Lucas França quando este veio ao seu encontro, mas foi apanhado em fora de jogo. Melhor fez mesmo o Nacional.
André Sousa bateu um pontapé de canto a partir do corredor esquerdo e José Gomes, ao segundo poste, apareceu a cabecear para o 3-1, um resultado que ainda assim não beliscava a passagem bracarense à final four: desde que marcasse três ou mais golos, o SC Braga até podia vencer por um só de diferença.
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Foi, aliás, o mesmo defesa esquerdo, curiosamente ex-Braga, quem mais mexeu com o aparente conforto bracarense, primeiro ao obrigar Hornicek a aplicar-se para evitar o 3-2 e depois ao rematar ao poste direito da baliza.
Daí para a frente pouco mais houve que ameaçasse mudar o marcador na Choupana, acabando o destaque por recair sobre a última substituição de Tiago Margarido nesta partida: fez sair o guarda-redes titular Lucas França para apostar em Encarnação.
Onze do CD Nacional: Lucas França, João Aurélio, Carlos Daniel, Ulisses, André Sousa, Francisco Gonçalves, Sérgio Marakis, André Martins Sousa, Luís Esteves, Witi e Teodora
Onze do SC Braga: Hornicek, Victor Gomez, Niakaté, Fonte, Borja, André Horta, Moutinho, Pizzi, Bruma, Ricardo Horta e Banza
O jogo foi arbitrado por Miguel Nogueira, auxiliado por Rui Cidade e Nuno Pires. O VAR foi Rui Oliveira.
Suplentes do CD Nacional: Encarnação, José Gomes, Macedo, Chuchu Ramirez e Gustavo Silva
Suplentes do SC Braga: Matheus, Abel Ruiz, Roger, Paulo Oliveira, Zalazar, Vitor Carvalho, Adrián Marín, Rony Lopes e Castro