Os Jogos Paralímpicos arrancaram esta quarta-feira e terminam a 8 de setembro
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O caldeirão foi aceso por cinco atletas paralímpicos franceses, com cinco deficiências distintas - os dois porta-estandartes franceses Nantenin Keïta e Alexis Hanquinquant juntaram-se aos atletas Charles-Antoine Kouakou, Elodie Lorandi e Fabien Lamirault.
A cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos durou três horas e meia e quis mostrar que "todos os corpos são iguais" até no desporto.
"Proclamo os Jogos Paralímpicos de Paris de 2024 abertos", afirmou o Presidente francês, Emmanuel Macron, na cerimónia de abertura que dá início a onze dias de competição.
A maior parte dos 4400 atletas paralímpicos das 182 delegações desfilaram perante quase 50 mil espetadores entre a avenida dos Campos Elísios e a Praça da Concórdia, onde foram aclamados por dezenas de voluntários.
Na delegação portuguesa desfilaram os 27 atletas que, nos próximos dias, vão tentar superar a prestação nos Jogos de Tóquio, na qual conquistaram duas medalhas de bronze. Simone Fragoso, do levantamento de peso, e Miguel Monteiro, do atletismo, imitaram o célebre gesto de Cristiano Ronaldo quando marca golo.
A delegação paralímpica francesa encerrou o desfile e entraram na praça da concórdia ao som de Joe Dassin.
Junto ao obelisco, o Presidente do Comité Organizador dos Jogos de Paris 2024, Tony Estanguet, afirmou que Paris vai viver nos próximos dias "uma revolução paralímpica".
"Não tenham medo porque esta noite não vamos tomar a Bastilha, nem utilizar nenhuma guilhotina porque esta noite começa a mais bela das revoluções, a revolução paralímpica", declarou.
Pelo palco passaram alguns dos nomes mais conhecidos da cena francesa, o pianista Chilly Gonzales, Christine and the Queens, Sebastien Tellier, bem como centenas de bailarinos que criaram alguns dos painéis artísticos desta noite que abre os Jogos Paralímpicos de Paris.