Em 2002, Real Madrid e Bayer Leverkusen encontraram-se na final da Liga dos Campeões, onde Zidane foi o herói, com um golaço improvável, depois de um cruzamento de Roberto Carlos que parecia eterno.
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Há exatamente 15 anos, o homem que jogava como quem estava num bailado no Olympia, em Paris, marcou um dos golos mais memoráveis das finais da Liga dos Campeões. Em 2002, num Real Madrid-Bayer, em Glasgow, um cruzamento de Roberto Carlos que parecia fugir para beijar o céu aterrou na bota esquerda de Zinedine Zidane e...
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Estava 1-1 e o cronómetro já namorava os 45 minutos - Raúl e Lúcio marcaram os golos. Santiago Solari convidou Roberto Carlos para uma correria no seu lugar preferido, ali juntinho à linha. O lateral brasileiro, que parecia um foguete, passou Schneider de mota e fez o tal cruzamento. Zidane posicionou-se e bateu na bola com o pé esquerdo, marcando o 2-1, resultado que garantiria o nono troféu da Liga dos Campeões para o Real Madrid. Os merengues só voltariam a vencer a competição 12 anos depois, com Cristiano Ronaldo como cabeça de cartaz.
Vicente del Bosque era o treinador dos madridistas, que contava com craques como Luís Figo, Makélélé, Morientes e Raúl. Casillas estava no banco e entrou aos 68', conquistando assim a sua segunda Liga dos Campeões. Do outro lado, era Klaus Toppmöller quem estava no banco dos alemães. O Bayer tinha meninos como Ballack, Basturk e Berbatov.