O Conselho de Presidentes das Competições Profissionais e depois a assembleia-geral chumbaram o orçamento e as contas da Liga de Clubes. Mas, Mário Figueiredo continua a não dar sinais de que se pretende demitir como querem os clubes.
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O Conselho de Presidentes das Competições Profissionais de Futebol votou contra o orçamento da Liga de Clubes, apresentado por Mário Figueiredo.
Na sequência desta voto contra, o porta-voz deste conselho acredita que a Liga de Clubes «está praticamente em falência técnica» e que a assembleia-geral desta sexta-feira vai confirmar esta votação.
Tiago Ribeiro explicou que o voto contra do Conselho de Presidentes tem a ver com o facto de os «valores apresentados como receitas são fictícias e que não são certas ou garantidas».
O também presidente da SAD do Estoril fez referência ao facto de a Liga de Clubes achar que poderá ganhar duas ações judiciais, algo que já está a ser considerado como «verba para orçamento e que não vai existir».
A assembleia-geral da Liga confirmou depois o voto contra do Conselho de Presidentes, o que levou o presidente do V. Guimarães a frisar que os «clubes viram confirmado que têm razão» ao pedirem uma «alteração profunda do que se está a passar».
«Julgo que fica demonstrado que com contas chumbadas, com orçamento chumbado com números expressivos que o descontentamento é praticamente geral», explicou Júlio Mendes.
Por isso, este dirigente vimaranense entende que o presidente da Liga, Mário Figueiredo, deve «refletir e tomar as atitudes que deve tomar em função do que viu hoje aqui ser a vontade dos clubes».
Por seu lado, Mário Figueiredo, que não deu sinais de querer abandonar o seu cargo, recusou comentar o chumbo do orçamento e contas da Liga de Clubes.