A Citroën anunciou que vai recorrer da desclassificação do piloto finlandês, que foi desapossado da vitória conquistada no Rali de Portugal devido a uma inconformidade na embraiagem.
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«A nossa intenção não foi fazer batota e a sanção parece desproporcionada. Tendo em conta que os pontos assinalados não nos beneficiaram, decidimos recorrer desta decisão», afirmou Yves Matton, diretor da Citroën Racing, em declarações ao sítio oficial da marca francesa na Internet.
Apesar de ter avançado com um recurso, que suspendeu as classificações do rali português, o responsável diz-se «desolado por Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen, que tiveram uma prestação perfeita num rali particularmente difícil».
«Eles mereceram esta primeira vitória connosco e não posso fazer mais que pedir desculpas ao Mikko e ao Jarmo, que terão, rapidamente, nova oportunidade de voltar ao lugar mais alto do pódio», assegurou Yves Matton.
Ainda em declarações ao sítio da Citroën, o diretor técnico da marca gaulesa explicou que o «colégio de comissários observou diferenças entre a ficha de homologação e dois componentes, a embraiagem e o turbocompressor».
Xavier Mestelan-Pinon assegurou que as peças montadas na embraiagem «não oferecem nenhum benefício ao desempenho do carro, uma vez que são mais pesados do que os que foram licenciados».
«Em relação ao turbo, que é uma peça padrão para todos os carros WRC, a extensão da turbina excede o máximo permitido. Esta medição pode ser explicada com a dilatação da turbina, que foi submetida a temperaturas e velocidades de rotação muito elevadas», concluiu Mestelan-Pinon.
Entretanto, a organização do Rali de Portugal anunciou, em comunicado, que foi publicada uma nova classificação, na qual Mads Ostberg e Jonas Andersson (Ford Fiesta WRC) foram declarados vencedores.
«No entanto, essa classificação ficou suspensa uma vez que a marca francesa decidiu apelar da decisão dos Comissários Desportivos», frisa o mesmo comunicado.