Lançado esta quinta-feira, este código envolve regras para atletas, treinadores, árbitros, associações, profissionais de saúde, educadores, dirigentes desportivos e até comunicação social.
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O Código de Ética Desportiva, que reúne o contributo de 40 entidades e personalidades e que pretende ser um guião sobre a conduta desportiva em Portugal, é lançado esta quinta-feira.
O trabalho, que foi coordenado por Roberto Carneiro, não deixa de fora nenhum dos intervenientes, sejam eles atletas ou agentes desportivos, como treinadores, árbitros, associações, profissionais de saúde e educadores.
Em declarações à TSF, este antigo ministro da Educação lembrou que este código se aplica também a dirigentes desportivos bem como à comunicação social, ou seja, a «todos os que tenham interesses manifestos no desporto».
«O desporto está muito ligado ao mercado. Há dinheiro para o desporto e o desporto movimenta milhões de euros. É bom que seja regido por valores de eticidade, de verdade, fair-play e jogo limpo», explicou.
Entre estes princípios estão, segundo Roberto Carneiro, «ganhar sem ser por violência, respeitar as regras de respeito pelo adversário quando está magoado e tentar parar o jogo».
Considerando que o futebol tem de ser tratado à parte de todos os outros desportos nesta questão, este ex-ministro da Educação sublinhou que questões como o doping têm de acabar rapidamente sob pena de «verdade desportiva ser uma treta».