O Comité Olímpico Internacional vai criar uma comissão para investigar se é legal suspender a participação completa de um país da prova e que tratamento se deve dar aos atletas "limpos".
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O Comité Olímpico Internacional decidiu adiar a decisão sobre uma possível exclusão da Rússia dos Jogos Olímpicos, que se esperava que fosse comunicada esta terça-feira, depois de revelado o escândalo de doping no país, através do relatório McLaren.
Uma comissão vai começar a investigar de imediato, entre outras coisas, se é legal suspender a participação completa de um país e que tratamento se deve dar aos atletas "limpos".
A entidade também confirmou que irá reanalisar todas as amostras dos desportistas russos de que dispõe dos Jogos Olímpicos de Sochi.
O Comité Olímpico faz também saber que abriu um processo disciplinar por doping contra responsáveis russos e que não vai dar qualquer tipo de patrocínio aos jogos europeus, marcados para a Rússia, em 2019.
Esta terça-feira, o ministro dos Desportos russo, Vitali Mutkó, disse que todos os nomes citados no relatório irão ser suspensos, à semelhança do que já aconteceu com Irina Rodiónova, sub-chefe do laboratório de antidopagem de Moscovo.
O organismo apela ainda a que as federações internacionais não permitam que a Rússia organize qualquer tipo de evento desportivo enquanto o caso não ficar resolvido.