O defesa central cabeceou para o primeiro golo de uma noite de pouca inspiração de parte a parte. Veja os golos.
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Algo não vai bem no reino do leão. Num jogo com poucas ideias e ainda menos criatividade, foi quem de entre Sporting e GD Chaves teve mais cabeça que saiu de Alvalade com três pontos. Cabeça e capacidade para a usar, com Steven Vitória - lá está - à cabeça.
O central e capitão do Chaves teve o condão de desbloquear o jogo com um cabeceamento irrepreensível ao minuto 60 que abriu o marcador - e a porta - à vitória por 2-0 dos flavienses.
Com este resultado, o GD Chaves soma sete pontos e sobe ao sexto lugar, enquanto o Sporting - que teve Coates a jogar como ponta de lança desde os 65 minutos - é 13.º, com quatro, e pode ficar a oito pontos de FC Porto e Benfica.
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Depois de uns primeiros dez minutos que confirmaram um GD Chaves a jogar com linhas recuadas em Alvalade, coube a Pote dar um pontapé na calmaria. O avançado, que esta noite se apresentava foi mais médio, puxou o pé esquerdo atrás e soltou um remate tenso, que ainda bateu na relva à frente de Paulo Vítor, antes de encontrar o poste esquerdo da baliza flaviense.
Longe estariam os adeptos em Alvalade de imaginar que essa acabaria por sair a jogada de maior perigo até à meia hora de jogo. Vontade havia, pendor ofensivo também, acerto é que nem por isso: prova disso eram os cinco remates dos leões feitos até aos 30 minutos e os cinco cantos conquistados.
Luís Neto lá conseguiu dar uma cabeçada na falta de inspiração leonina perto dos 40', mas a bola não seguiu caminho diferente: passou ao lado da baliza.
E aos 42' não fez o mesmo, mas nem por isso entrou. Com Paulo Vítor batido após cruzamento da esquerda - claramente a ala mais produtiva do Sporting esta noite - Trincão aproveitou para rematar rasteiro da zona do penálti. Acertou na direção do remate, mas em cima da linha estava Steven Vitória, que cumpriu a mais importante das suas funções: impediu o golo.
Sem remates certeiros até ao intervalo, tanto Rúben Amorim como Vítor Campelos quiseram tentar algo diferente na segunda parte. Do lado do Sporting, Luís Neto saiu ao intervalo para dar o lugar a Matheus Reis, enquanto no GD Chaves foram João Mendes e Benny quem saiu para dar lugar a Obiora e Juninho.
Resultou melhor para os visitantes: num contra-ataque bem aproveitado, o GD Chaves chegou com perigo à baliza de Adán e, embora não tenha marcado, o remate de Hector não saiu longe. Ora, era tudo uma questão de cabeça, Steven Vitória que o diga.
Bola muito bem cruzada a partir de um livre direto na direita do ataque flaviense e o defesa-central e capitão flaviense puxou dos galões para, com um cabeceamento ainda antes da marca do penálti, fazer a bola sobrevoar Adán para o 1-0.
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Uma vez mais: cabeça e a diferença entre tê-la ou não. E minutos depois, aos 61', foi Juninho quem a teve. O brasileiro arrancou pelo corredor, correu em direção à baliza, deitou Adán e atirou para o meio da baliza. Revista a jogada pelo VAR, tudo legal: 2-0 para o GD Chaves.
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Rúben Amorim respondeu com a entrada de St. Juste para o lugar de Esgaio, com Trincão a assumir todo o corredor direito e com Coates a jogar a ponta de lança. Rodrigo Ribeiro juntou-se-lhe pouco depois, Rochinha foi o sacrificado.
Até ao final, poucas mudanças, mas significativas: o Sporting não se aproximou do golo, o GD Chaves esteve pertíssimo do 3-0 e acabou reduzido a dez porque Patrick, entrado aos 79', viu vermelho direto já nos descontos.
Onze do Sporting: Adán, Neto, Coates, Gonçalo Inácio, Nuno Santos, Ugarte, Rochinha, Esgaio, Trincão, Edwards e Pote
Onze do GD Chaves: Paulo Vítor, João Correia, Nelson Monte, Steven Vitória, Bruno Langa, Lenini, João Mendes, Guima, Batxi, Hector e Benny
O jogo foi arbitrado por André Narciso, auxiliado por Paulo Brás e Vasco Marques. No VAR esteve Vasco Santos.
Suplentes do Sporting: Franco Israel, André Paulo, Matheus Reis, St. Juste, Morita, Fatawu, Nazinho, Mateus Fernandes e Rodrigo Ribeiro
Suplentes do GD Chaves: Gonçalo Pinto, Patrick, Euller, Juninho, Arriba, Obiora, Queirós, Morim e Jô Batista