Uma história contada em penáltis e que não apura ninguém. PSG e Benfica empatam de novo
Veja os golos. Ambas as equipas somam agora oito pontos no Grupo H da Liga dos Campeões.
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O resultado é o mesmo do jogo na Luz, mas desta vez a história do encontro entre PSG e Benfica na Liga dos Campeões conta-se em três penáltis: um que foi revertido e dois que foram convertidos por Mbappé e João Mário, respetivamente. Com este resultado, os dois conjuntos somam oito pontos.
À entrada para a partida desta quarta jornada do Grupo H da Liga dos Campeões, na capital francesa, ambas as equipas já sabiam que podiam garantir o apuramento para os oitavos de final, desde que vencessem. É que a outra condição para esse apuramento já tinha sido cumprida porque a Juventus não pontuara na visita a Haifa: perdeu por 2-0.
A principal novidade na equipa do Benfica esta noite foi a titularidade de três médios - Enzo, Florentino e Aursnes - perante a ausência de David Neres. Do lado parisiense não houve Messi, que marcou na Luz, Nuno Mendes e Renato Sanches, todos afastados por lesão.
Iniciado o jogo, foi possível montar o puzzle de Schmidt: Aursnes surgia esta noite a defender pelo corredor esquerdo, Enzo e Florentino jogavam no centro e João Mário surgia na linha do lado direito. Lá na frente, praticamente lado a lado, Rafa e Gonçalo Ramos.
Como na última semana, o Benfica assumiu o jogo olhos nos olhos com os parisienses e acabou por criar perigo suficiente para, em cima dos 20 minutos, ver um penálti assinalado a seu favor por mão na bola de Hakimi. Mas, depois de apontar para a marca dos 11 metros, Michael Oliver acabou por ser alertado pelo VAR para um fora de jogo no início da jogada.
Ora, não foi penálti para uns, foi para os outros. Bernat entrou na grande área encarnada sobre a esquerda e, com um toque fatal, adiantou a bola o suficiente para ganhar terreno sobre António Silva. Quando o jovem central português lá chegou, já só encontrou as pernas de Bernat. Oliver voltou a apitar para penálti e o francês não perdoou: 1-0 para o PSG.
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A desvantagem ao intervalo não fez o Benfica deitar a toalha ao chão. Com renovada vontade de atacar, e sem temer jogar ao ataque, a equipa de Schmidt tanto insistiu que foi feliz. Rafa também sofreu penálti - de Verratti - e João Mário também não perdoou: bola para o meio e empate a uma bola.
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Roger Schmidt não quis deixar de aproveitar o momento. Se logo a seguir ao golo aproveitou para lançar Gilberto no lugar de Bah, optou por atacar o último quarto de hora com Diogo Gonçalves, Draxler e Rodrigo Pinho, reaproximando a equipa da estrutura habitual ao abdicar de Rafa, Gonçalo Ramos e Florentino.
Destes, o alemão Draxler teve logo nos pés a hipótese de fazer o 2-1, mas depois de já ter tirado Verratti do caminho, "dançou" demasiado sobre Marquinhos e viu o remate ser-lhe negado.
Mbappé viveu o mesmo, mas por culpa de um fora de jogo. O francês ainda fez o que seria o 2-1 aos 86 minutos, com um remate acrobático após o desvio de um pontapé de canto, mas estava em posição irregular. E o assalto final do PSG à baliza de Vlachodimos, tal como na última semana, de pouco valeu: o resultado final foi o mesmo 1-1.
Onze do PSG: Donnarumma, Hakimi, Ramos, Marquinhos, Danilo, Bernat, Verratti, Vitinha, Sarabia, Mbappé e Neymar.
Onze do Benfica: Vlachodimos; Bah, António Silva, Otamendi e Grimaldo; Florentino, Enzo Fernández e Aursnes; Rafa, Gonçalo Ramos e João Mário.
O jogo foi arbitrado pelo inglês Michael Oliver. No VAR esteve o também inglês Stuart Attwell.
Suplentes do PSG: Keylor Navas, Sergio Rico, Bitshiabu, Zair-Emery, Soler, Fabián Ruiz, Mukiele, Gharbi e Ekitike
Suplentes do Benfica: