O funeral do piloto realiza-se esta sexta-feira, na Igreja de Gemeses, em Esposende.
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Faltavam 15 minutos para o meio-dia quando o carro funerário que transportava o corpo de Paulo Gonçalves, seguido de um automóvel que transportava os familiares do piloto, seguiu viagem até Esposende.
Em silêncio, apenas com o som dos motores, cerca de duzentos motards, amigos de Paulo Gonçalves, fizeram questão de se despedir num cortejo fúnebre desde o aeroporto Francisco Sá Carneiro até Esposende, onde o piloto nasceu há 40 anos.
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Roberto Ribeiro é jornalista brasileiro e foi quem deu a notícia que ninguém quer ouvir, conta que estava no acampamento do Dakar a acompanhar a prova fatídica.
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"Recebi a notícia no telemóvel, olhei, li duas vezes e pensei: mas eu estava com ele ontem... Entrevistei-o. É muito triste, não é possível. Na entrevista falávamos da etapa, de como tinha sido... Mas ele sempre com um sorriso. O Paulo era uma pessoa feliz, estava sempre a sorrir."
Vítor Almeida não é motard, mas admira Paulo Gonçalves, de mão dada com a filha de 7 anos fez questão de marcar presença nesta despedida.
"Vai ficar na memória, um piloto desta categoria... se calhar nem lhe dávamos o valor que tinha. Quero que a minha filha esteja ciente do que foi e o que será o Paulo Gonçalves", revela.
Seguido por um cortejo de motards o corpo de Paulo Gonçalves seguiu para Esposende, depois de uma passagem pela marginal realizaram uma breve pausa no centro da cidade, onde numa praça cheia realizaram um minuto de silêncio em homenagem ao piloto que "não deixava ninguém para trás". O funeral realiza-se esta sexta-feira, pelas 16h, na Igreja de Gemeses.
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Para sexta-feira foi decretado um Dia de Luto Municipal em Esposende. Paulo Gonçalves faleceu a 12 de janeiro, na sequência de um grave acidente na 42.ª edição do Rali Dakar, na Arábia Saudita.