
Football Soccer - World Cup 2018 - Costa Rica's national soccer team training - San Antonio de Belen, Costa Rica - May 31, 2018 - Keylor Navas, goalkeeper of Costa Rica national soccer team speaks to the media after training session. REUTERS/Juan Carlos Ulate
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Bryan Ruiz e Keylor Navas são as estrelas da seleção da América Latina.
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É verdade que estamos perante uma seleção que poucas vezes passou pelos Mundiais de futebol, mas, como tantas vezes acontece, há momentos e momentos. Para os costa-riquenhos este é um dos tais que convém reter e recordar.
Em rigor, o ponto alto das suas participações registou-se há quatro anos, quando a seleção então orientada por Jorge Luis Pinto cometeu a proeza de chegar aos quartos-de-final, contra todas as previsões, e, ainda por cima, apresentando um futebol muito interessante de seguir.
Agora está de volta, com Óscar Ramirez no comando técnico, mas com um perfil praticamente idêntico ao que brilhou no Brasil. Aliás, não por acaso, fez uma fase de qualificação impecável, assegurando o apuramento até com alguma facilidade.
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As ideias e os nomes mantêm-se quase inalteráveis, pois não faria grande sentido operar modificações profundas em algo que já mostrara ser um caminho de sucesso. Bryan Ruiz e Celso Borges são nomes fundamentais no esquema, sendo que o guarda-redes Keylor Navas é, porventura, a estrela maior de um conjunto de jogadores.
De resto, o guarda-redes do Real Madrid, que estreou em Mundiais precisamente em 2014, foi peça crucial no percurso da Costa Rica, de tal forma que foi considerado "o homem do jogo" por três vezes. Entre outras coisas, sofreu apenas um golo em toda a fase de grupos e defendeu uma grande penalidade, frente à Grécia, no desempate dos oitavos de final.
Portanto, a curiosidade é imensa em relação a este novo desafio que se coloca à seleção da CONCACAF. Já não se trata de surpreender, mas de repetir uma façanha. Não é todos os dias que a Costa Rica tem a possibilidade de se afirmar ao mais alto nível em dois Mundiais consecutivos.