A final da Taça deste sábado vai ser também um duelo de treinadores: de um lado, Sérgio Conceição, do outro Marcel Keiser (que até agora apenas disputou, e venceu, uma final - às custas do FC Porto de Conceição).
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Entramos no último dia de Números Redondos dedicado à final da Taça de Portugal, entre FC Porto e Sporting no Estádio do Jamor. Como é habitual, guardamos para o fim as análises de cariz individual, começando para já pelos treinadores dos finalistas, Sérgio Conceição e Marcel Keiser.
Para Conceição, esta é a segunda final da Taça de Portugal enquanto treinador. Não guarda boas recordações da primeira, em 2015, quando perdeu o troféu para o Sporting nas grandes penalidades, depois de o seu Braga ter desperdiçado vantagem de 2-0 com que chegou ao minuto 85 minuto da partida. O golo do empate leonino surgiria já no tempo de descontos.
Algo de semelhante aconteceu a Conceição quase quatro anos depois, na sua segunda final de uma prova a eliminar, desta vez dirigindo o FC Porto na final da Taça da Liga, em janeiro passado. O Sporting (outra vez...) empatou a partida novamente nos descontos e mais uma vez Conceição perderia uma final no desempate por penáltis.
Apesar de tudo, Sérgio Conceição já conquistou um troféu disputado num só jogo, a Supertaça de 2018, quando o FC Porto venceu por 3-1 o Desportivo das Aves, em Aveiro.
Ainda assim é caso para dizer que o Sérgio Conceição jogador se dava melhor com finais: venceu seis das sete que disputou, incluindo uma da Taça das Taças pela Lazio, duas Taças de Itália e uma Taça de Portugal, pelo Porto, em 1998.
Já Marcel Keiser conta apenas com uma final no curriculum e venceu-a, exatamente perante o FC Porto, no jogo decisivo da final four da Taça da Liga, em Braga, após o desempate por penáltis. Mas isto não quer dizer que o holandês não tenha também as suas razões de queixa desta forma de desempate: na sua curta passagem pelo Ajax em 2016/17 foi assim eliminado da Taça da Holanda, em casa do Twente, nos quartos de final da prova.