
Numa entrevista à TSF, Dias da Cunha define o comportamento de Eduardo Barroso como «criminoso» e sugere a Godinho Lopes um cenário de eleições antecipadas.
Numa entrevista à TSF, Dias da Cunha define o comportamento de Eduardo Barroso como «criminoso», salienta que é positiva as saídas de Luis Duque e Carlos Freitas, numa estrutura de futebol que «liquidou treinadores» e sugere a Godinho Lopes um cenário de eleições antecipadas.
Dias da Cunha lança críticas ferozes à conduta de Eduardo Barroso enquanto presidente da Assembleia Geral do Sporting e sugere a Godinho Lopes que provoque eleições antecipadas, de modo a provocar a queda de todos os órgãos sociais, incluindo a Mesa da Assembleia Geral.
Na opinião de Dias da Cunha, Eduardo Barroso comporta-se «como um verdadeiro criminoso e irresponsável, diz o que lhe vem à cabeça, é tonto, diz o que lhe apetece, é de uma enorme vaidade e portanto o que lhe interesse é promover-se, mais nada e o Sporting que se lixe! Eu no lugar do engenheiro Godinho, se tive esses meios, se os estatutos permitissem, ou com a demissão do conselho diretivo ou do conselho fiscal e se isso forçasse a demissão da Mesa da Assembleia Geral, eu no lugar do Luís fazia-o».
O ex-presidente do Sporting diz mesmo que se estivesse no lugar de Godinho Lopes «para poder prosseguir o trabalho com legitimidade reforçada procuraria ir para eleições».
Luís Duque e Carlos Freitas deixaram o Sporting, uma notícia «positiva» para Dias da Cunha, ex-presidente dos leões. Os dois homens fortes na gestão do futebol na SAD leonina e que acabaram por chegar a um acordo com o presidente Godinho Lopes para cessar funções.
«Essa notícia é muito importante porque espero que dela vá resultar que o presidente do Sporting tome medidas para que o futebol passe a ser devidamente comandado. A saída desses dois senhores é muito positiva e espero que isso contribua para que o engenheiro Godinho Lopes continue a trabalhar. Volto a dizer que o grande problema do Sporting é o reforço de capitais próprios».
Dias da Cunha acrescenta que esta foi «uma direção de futebol que liquidou treinadores», classificando o célebre abraço de Luís Duque a Sá Pinto como «o abraço da jibóia». Dias da Cunha aproveita para elogiar o sportinguismo e a sensatez de Oceano Cruz na condução dos trabalhos da equipa de futebol.
Contactado pela TSF, Luis Duque não quis fazer mais comentários, limitando-se a dizer que a saída do Sporting já faz parte do passado.