"Estão todos a trabalhar" para tirar o Sporting do primeiro lugar na I Liga e o presidente do Benfica tem aqui um papel crucial, na opinião de Dias Ferreira, ao controlar a arbitragem.
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Quem está a tentar afastar os leões da liderança "são os seus rivais, particularmente o seu rival da Luz, que controla a arbitragem, designadamente através do seu presidente. Veja lá se ele diz alguma coisa a respeito do presidente do conselho de arbitragem, quando aqui há uns tempos o tratava tão mal? É evidente o que se passa", diz à TSF o antigo dirigente dos leões.
Dias Ferreira considera que seria "demagógico" relacionar as alegadas falhas nas contratações e o caso Carrillo com o possível descontentamento dos adeptos se a equipa perder o primeiro lugar na Liga.
"Se o Sporting cair para o segundo lugar acho que é demagogia relacionar uma coisa com a outra. O Sporting podia ter caído para o segundo lugar, no outro dia, com o senhor Cosme Machado. Isso tem alguma coisa a ver com as contratações?", questiona o ex-presidente da Assembleia Geral do clube.
Quanto à contratação de André Carrillo pelo Benfica, já confirmada oficialmente, Dias Ferreira lembra que em todo o processo não houve interesse do jogador peruano em renovar com o Sporting.
"Se é verdade - e tenho razões para crer - que lhe foram dadas todas as condições para assinar em branco e não fez, é porque há muito estava comprometido com alguém. Nada retira esta convicção. Falar em vingança? Se foram vingados com isso, façam bom proveito..."
Dias Ferreira acrescenta ainda que "o Sporting não está a ser ultrapassado pelos rivais. O que está a custar aos rivais é o Sporting estar em primeiro lugar. É completamente diferente. Jogam com todos os meios e mais algum para tentar desmoralizar o Sporting. O Carrillo não está, jogam o Gelson e o Matheus, que se calhar não teriam evoluído tão rapidamente, no lugar dele".
"A partir do momento em que o jogador é livre, estou-me nas tintas que ele vá para o Benfica ou para o FC Porto. Qual é o problema? Com este comportamento do jogador, se eu fosse dirigente faria exatamente a mesma coisa. A sua personalidade não interessa", conclui o advogado.