Guineense esteve em destaque na partida com duas assistências em velocidade. Veja os golos.
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O Marítimo venceu, esta segunda-feira, o Benfica por 2-0 no jogo que pode ter deixado as águias definitivamente fora da corrida pelo título. Correa e Pinho foram os autores dos golos, mas os protagonistas foram dois outros jogadores: Amir na baliza maritimista e Nanu, que foi mais rápido do que todas as ideias do Benfica.
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Com esta vitória, o Marítimo também mexeu na outra ponta da tabela classificativa: o Desportivo das Aves, no último lugar, com 14 pontos, ficou matematicamente condenado à descida de divisão com a vitória insular.
Começou bem a partida para o Benfica que, aos dois minutos de jogo, já Nuno Tavares subir em velocidade pelo corredor esquerdo para tirar um cruzamento rasteiro que encontrou Chiquinho no coração da área. O médio português permitiu, no entanto, a defesa a Amir.
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Foram precisos nove minutos para o Marítimo conseguir aproximar-se pela primeira vez da grande área encarnada e, quando lá chegou, encontrou Vlachodimos a sair da baliza para cortar a bola... de cabeça.
Com pouco mais de um quarto de hora jogado, Amir assumia um papel de destaque na baliza. Depois de ter negado o primeiro golo do jogo a Chiquinho logo aos dois minutos, fez o mesmo a Vinícius e Pizzi.
Farto de absorver pressão, o Marítimo saiu em velocidade pelos pés de Nanu e a bola só parou no fundo das redes, mas não valeu. No momento do passe, Rodrigo Pinho estava em fora de jogo e a jogada foi anulada.
O sinal fez bem à equipa de José Gomes que, em dez minutos, conquistou várias faltas no meio-campo benfiquista e obrigou as águias de Bruno Lage a jogar a partir de uma zona mais recuada.
Chiquinho ia sendo, a espaços, a alternativa que o Benfica encontrava. O médio português surgia entre linhas para fazer diagonais e tirar cruzamentos ou tentar o remate, mas o Marítimo lá ia percebendo o que podia fazer para anular a ameaça. Tanto, que o intervalo chegou mesmo com tudo empatado a zeros.
Sem alterações ao intervalo, ambas as equipas voltaram com a mesma ideia de jogo, sendo que foi o Benfica quem manteve um ligeiro ascendente. Nota para Ferro que parece estar a reencontrar-se com a sua capacidade de distribuição. Solução? Saíam Samaris e Vinícius, entravam Seferovic e Rafa.
A melhor oportunidade do Benfica na segunda parte chegou à passagem do minuto 64 quando Seferovic, em mergulho, não chegou por centímetros a um cruzamento vindo a partir do corredor direito. Para responder ao susto, José Gomes fez entrar Getterson para o lugar de Edgar Costa.
O Benfica começava a acusar a falta de golos e Lage quis dar mais poder de fogo à equipa, tirando Pizzi e Cervi e lançando Zivkovic e Dyego Sousa.
Correu mal. No minuto seguinte, Nanu volta a subir pelo terreno a toda a velocidade e deu a Correa, que só teve de encostar para o 1-0.
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Mais quatro minutos, um golo a papel químico. Nanu surge outra vez pela direita e, desta vez, atira cruzado para a finalização de Rodrigo Pinho. Aos 79', 2-0 e Lage esgotava as substituições: Jota por Chiquinho.
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Em cima dos 90', Tagueu ainda marcou mais um, mas o camaronês tinha partido em fora de jogo. Amir, por seu lado, guardou para o final da partida a melhor defesa da tarde.
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Onze do Marítimo: Amir; Nanu, Zainadine, Kerkez e Fábio China; René Santos; Edgar Costa, Pelágio, Vukovic e Correa; Rodrigo Pinho.
Onze do Benfica: Vlachodimos, André Almeida, Jardel, Ferro, Nuno Tavares, Samaris, Weigl, Pizzi, Cervi, Chiquinho e Vinícius
O árbitro da partida é Hélder Malheiro, assistido por Pedro Felisberto e Hugo Ribeiro. O VAR é Hugo Miguel.
Suplentes do Marítimo: Charles; Xadas, Mosquera, Diego Moreno, Getterson, Jefferson Pessanha, Erivaldo, Felício e Joel Tagueu.
Suplentes do Benfica: Svilar, Tomás Tavares, Florentino, Zivkovic, Jota, Rafa, Seferovic, Gonçalo Ramos e Dyego Sousa.