Oliveira encontrou a razão no meio de tanto coração. FC Porto bate Nacional na Taça de Portugal
Veja os golos. Luis Díaz abriu o marcador para o FC Porto, Rochez empatou e Riascos assinou a reviravolta. Evanilson repôs a igualdade aos 88', Sérgio Oliveira e Taremi marcaram já no prolongamento.
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Foram precisos 120 minutos para o FC Porto vencer, esta terça-feira, o Nacional da Madeira e seguir em frente na Taça de Portugal. Num jogo com duas reviravoltas, os dragões só aos 88' conseguiram, por Evanilson, garantir o empate que levaria o jogo a prolongamento. Luis Díaz, Sérgio Oliveira e Taremi também marcaram para os azuis e brancos, Róchez e Riascos foram os autores dos golos do Nacional.
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Bastaram quatro minutos para o FC Porto criar perigo. Pedrão foi apanhado a dormir por Toni Martínez e Sérgio Oliveira, que apanhou a bola à entrada da grande área, atirou pouco por cima da baliza. No minuto seguinte o médio português aproveitou para tentar um canto direto: a bola acabou por bater na trave.
Cabia a Sérgio Oliveira a maior fatia do perigo criado pelos dragões. Ora através de bola parada, ora através de remates, cabia-lhe pegar no jogo a partir de trás, pensar num primeiro passe e, não raras vezes, aparecer muito perto da grande área para finalizar.
Serviu para inspirar Luis Díaz. Aos 21', o colombiano recebeu a bola do lado esquerdo, tirou Rúben Freitas do caminho ao cortar para o corredor central e atirou em jeito para o fundo da baliza do Nacional. Nota para o passe de Nanu, que ligou diretamente os dois flancos.
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Durou pouco a vantagem portista. Rochez recebeu um cruzamento rasteiro a partir da direita, lutou pela posição com Pepe, que o deixou rodar, e rematou para o fundo da baliza de Diogo Costa. Uma vez mais, nota para a assistência: Riascos trabalhou bem sobre Sarr para abrir espaço no corredor e depois cruzar.
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Diogo Leite começava a beber da inspiração de Sérgio Oliveira e Luis Díaz. Desta vez, depois de um toque curto num livre, rematou à trave da baliza. O resto da primeira parte trouxe pouco mais do que se tinha visto: remates e muito perigo criado de bola parada pelo FC Porto.
Sem alterações nas equipas, a segunda parte começou com o FC Porto a manter-se como a equipa mais perigosa. Primeiro por Diogo Leite, depois por Luis Díaz, os dragões tentavam resolver a eliminatório sem que fosse preciso um prolongamento.
Ora, com os dragões a tardarem em confirmar essa vontade, o Nacional aproveitou. Kenji Gorré acelera pelo lado esquerdo, arrasta a defesa portista e Riascos surge do lado direito, solto de marcação. A bola chega-lhe aos pés e o colombiano não se fez rogado: atirou a contar.
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Durou pouco a festa madeirense. Rui Correia mede mal um atraso para o guarda-redes e, ao ver Toni Martínez ganhar a frente, encosta no espanhol em falta. Viu o segundo amarelo e saiu do campo. Róchez teve de dar a vez a Júlio César para recompor a defesa.
Pouco depois, aos 69', Pepe rematou para golo após pontapé de canto, mas António Nobre marcou falta de Nanu sobre Piscitelli. Conceição aproveitava para tirar Sarr e Grujic e lançar Zaidu e Otávio. Começava a alta pressão portista. E mais alterações: João Mário e Marega para os lugares de Nanu e Toni Martínez.
Todos rematavam. Era Taremi. Era Marega. Era Corona. Era Sérgio Oliveira. O FC Porto não queria sair da Taça de Portugal na Madeira e fazia o Nacional pagar caro por estar a vencer. Faltava entrar Evanilson e era ele quem trazia o golo do empate.
Aos 88', o brasileiro surge descaído para o lado esquerdo da grande área e, em esforço, consegue assinar o empate.
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Segundos depois, no recomeço da partida, Diogo Costa foi apanhado distraído e teve de aplicar-se para evitar um golo de Alhassan, que tinha rematado do grande círculo do meio campo.
Mas Rúben Freitas deixou o Nacional em sobressalto a 30 segundos do final do tempo extra: Taremi ganha a frente e o defesa português coloca-lhe os braços nas costas. António Nobre foi ver as imagens, mandou seguir e atirou o jogo para prolongamento logo a seguir.
Os 30 minutos de jogo extra começaram bem para os dragões: Pepe obrigava Piscitelli a aplicar-se para não sofrer logo o 3-2. Mas o guarda-redes não conseguiu fazer o mesmo quando chegou a vez de Sérgio Oliveira.
O médio português aproveitou um canto trabalhado que lhe coloca as bolas nos pés e, de primeira e em vólei, atirou a contar para o 3-2 aos 101'.
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De imediato, Conceição fez entrar Loum para o lugar de Luis Díaz na tentativa de evitar novas surpresas. Luís Freire optou por lançar Kalindi e Thill. Coube a Taremi a confirmação, aos 115', de que o FC Porto seguia em frente. Após algum trabalho de Otávio já dentro da grande área madeirense, o iraniano só teve de encostar para o 4-2.
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Três minutos depois, António Nobre assinala penálti por mão de Loum no interior da grande área do FC Porto, mas Diogo Costa venceu o duelo com Thill e impediu o 4-3. Apito final, o FC Porto segue em frente na Taça de Portugal.
Onze do Nacional: Piscitelli; Rúben Freitas, Pedrão, Rui Correia e João Vigário; Kenji, Azouni, Alhassan e Francisco Ramos; Rochez e Riascos.
Onze do FC Porto: Diogo Costa; Nanu, Pepe, Diogo Leite e Sarr; Corona, Grujic, Sérgio Oliveira, e Luis Díaz; Toni Martinez e Taremi.
O árbitro do jogo é António Nobre e no VAR vai estar Vasco Santos.
Suplentes do FC Porto: Marchesín; Zaidu, Loum, Otávio, Marega, João Mário e Evanilson.
Suplentes do Nacional: Rui Encarnação, Kalindi, Júlio César, Danilovic, Borges, Thill e João Victor