A administração fiscal notificou a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga por dívidas relativas ao Totonegócio. Em causa estão 13 milhões de euros e o Governo não está disposto a perdoar. Os clubes têm um mês para pagar. O Presidente do Sindicato dos Jogadores pede bom senso ao Governo.
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A administração fiscal notificou a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga de Clubes por causa das dívidas relativas ao Totonegócio. Os clubes também já começaram a ser notificados.
Em causa estão 13 milhões de euros e o Governo não está disposto a perdoar. Os clubes têm um mês para contestar ou pagar o valor em causa. Se a Administração Fiscal decidir avançar com as execuções, o futebol profissional pode estar em risco.
Amanhã, na sede da Liga, há uma reunião para definir a estratégia que os clubes pretendem adoptar, uma estratégia que será sempre conjunta.
Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores, mostra-se preocupado com a situação e pede bom senso ao Governo.
Esta notificação pode agravar uma situação já delicada para muitos clubes. Por causa do momento que se vive, Joaquim Evangelista considera «um disparate pensar-se nesta altura» no alargamento da primeira Liga.
O Sindicato de Jogadores prefere manter uma atitude «responsável» no que diz respeito aos salários em atraso. Joaquim Evangelista confirma que há vários casos e que a situação do Vitória de Guimarães, denunciada ontem por Nuno Assis, nem é a mais grave.