O sérvio Novak Djokovic, primeiro jogador mundial, bateu o suíço Roger Federer, esta noite, no segundo torneio World Tour, que reúne os oito melhores tenistas do mundo no final da temporada.
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Este 29º confronto entre Djokovic e Federer foi carregado de incerteza e o sérvio acabou por fazer valer a sua solidez do fundo do "court", a capacidade de defesa e perseverança nos momentos mais complicados, como aconteceu no arranque das duas partidas e quando salvou dois "set-points" na segunda.
Djokovic perdeu os primeiros nove pontos e os três primeiros jogos frente a um Federar muito agressivo, mas que acabou por cometer demasiados erros (42), na procura de colocar bolas longe do alcance "tentacular" do adversário, o qual deu responda à altura e ganhou os três jogos seguintes.
Com um segundo "break", depois de obrigar o helvético a correr todo o campo, o líder mundial chegou à vantagem de 5-4 e dispôs de uma bola de "set", mas desperdiçou-a, permitindo que a partida se encaminhasse para um disputadíssimo "tie-break", resolvido a seu favor no segundo "set-point".
"Dono" de 17 títulos do Grand Slam, um número recorde, Federer iniciou o segundo "set" com nova quebra de serviço e manteve a sua vantagem até dispor de duas bolas para fechar a partida com o marcador em 5-4, mas o vencedor de seis edições do World Tour, nomeadamente as duas últimas, vacilou no momento decisivo.
O suíço, de 31 anos, falhou três golpes de direita aparentemente simples e devolveu o "break" a Djokovic, que se impôs nos dois jogos seguintes para fechar o encontro após duas horas e 14 minutos. Com o 13º triunfo sobre Federer, conquistou o World Tour pela segunda vez.
Apesar de não ter sido tão dominador como na época anterior, o sérvio de 25 anos, venceu quatro torneios entre Melbourne e Londres, nomeadamente três da categoria Masters 1000 - Miami, Toronto e Xangai - mas perdeu os encontros mais importantes, as finais de Roland Garros e do US Open e ainda as meias-finais de Wimbledon e dos Jogos Olímpicos.