A equipa de natação sincronizada do Brasil espera que a sua atuação nos Jogos Olímpicos ajudem a mudar o estatuto do desporto no país, trazendo-lhe mais visibilidade e atraindo mais atletas.
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Para Maria Eduarda Miccuci, a natação sincronizada é um dos desportos mais exigentes: ela e as colegas de equipa são sujeitas a regimes rigorosos de controlo de peso, alongamentos e condicionamento cardiovascular, para além do treino de natação e coreografia, oito horas por dia, sete dias por semana.
A competição é feroz, já que países como a Rússia, a China, a Espanha e a Ucrânia tem já uma tradição forte no desporto, mas esta equipa do Brasil chegou à final nos Campeonatos Aquáticos Mundiais do ano passado, na Rússia, e espera este ano conseguir repetir a proeza nos Jogos Olímpicos.
Miccuci, de 21 anos, espera também conseguir chegar à final da competição de dueto, com a colega Luísa Borges, 20 anos, também natural do Rio de Janeiro, e com quem treina há oito anos. Ambas estão animadas por se estrearem nos Jogos Olímpicos quando estes decorrem no Brasil: "Os Jogos Olímpicos são o sonho de qualquer atleta, mas competir aqui torna tudo ainda mais inspirador", disse Miccuci.
Ambas esperam que a performance no Rio venha a inspirar mais atletas a adotarem a modalidade.