"Enquanto entendermos que há condições", a Covid-19 não trava a Volta a Portugal
Diretor da prova assegura que a organização estava preparada para um cenário de várias desistências.
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Depois de duas equipas e vários ciclistas já terem ido para casa devido à Covid-19, o diretor da Volta a Portugal, Joaquim Gomes, garante que enquanto houver condições de segurança, a prova segue caminho, desde que haja concordância por parte das autoridades de saúde.
"Aquilo que aconteceu nos últimos dias poderá até agravar-se, mas acredito que o protocolo irá ser aplicado diariamente", explicou o diretor aos microfones da TSF, referindo-se aos abandonos forçados. "Enquanto entendermos que há condições para avançar com a corrida - em profícua coordenação com as entidades regionais de saúde - a Volta a Portugal tem condições para avançar", garantiu.
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O diretor da prova destaca também a "partilha de conhecimento" entre a organização e a Federação Portuguesa de Ciclismo e garante haver "consciência de que um evento complexo como a volta", com grande mancha territorial, tem um "dinamismo" sanitário que dificulta a avaliação dos riscos.
As equipas espanholas da Caja Rural e da Euskaltel-Euskadi já não estão em competição por força de vários casos suspeitos de Covid-19. No domingo, um ciclista da Kern Pharma deu positivo nos testes de rastreio ao coronavírus e outro foi afastado da Volta a Portugal por precaução. Já esta terça-feira, foi confirmado que os portugueses João Benta, quinto classificado no ano passado, e Tiago Machado, também da Rádio Popular-Boavista, assim como Emanuel Duarte (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) estão infetados. David Livramento foi afastado por dividir quarto com Duarte.
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