"Entendeu-se que a melhor forma era, até ao final do ano, dar a voz aos sócios"
Em declarações à TSF, Jaime Antunes, vice-presidente do Benfica, sublinha que os órgãos sociais defendem que deve ser dada a prioridade a preparação da nova época.
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Um dos vice-presidentes do Benfica, Jaime Antunes, defende a decisão de "dar a voz" aos sócios. Depois de uma reunião de quatro horas, realizada no estádio da Luz, os órgãos sociais decidiram que o clube irá realizar eleições antecipadas até ao final do ano.
À TSF, Jaime Antunes explica que o momento de realização do ato eleitoral não é ao acaso. O vice-presidente encarnado destaca a importância das "grandes questões que o clube tem de resolver".
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"O empréstimo obrigacionista que está em curso e que seja um êxito. A preparação das equipas de futebol e das modalidades, sobretudo a de futebol, que vai participar agora no início de agosto, na pré-eliminatória da Liga dos Campeões e portanto há todo um plano de intervenção nos plantéis", justificou.
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Luís Filipe Vieira, que suspendeu funções na presidência do Benfica, foi um dos quatro detidos numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado, SAD do clube e Novo Banco.
Vieira, que está em prisão domiciliária até à prestação de uma caução de três milhões de euros, e proibido de sair do país, está indiciado por abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, fraude fiscal e abuso de informação.
Segundo o Ministério Público, o empresário provocou prejuízos ao Novo Banco de, pelo menos, 45,6 milhões de euros, compensados pelo Fundo de Resolução.