Veja os golos. Bernardo Vital fez o remate decisivo dos canarinhos.
Corpo do artigo
O Estoril venceu esta quarta-feira o Benfica por 5-4 nos penáltis depois de um empate 1-1 no tempo regulamentar e garantiu um lugar na final da Taça da Liga, onde vai encontrar o SC Braga. Após seis penáltis, e depois de Trubin e Dani Figueira terem defendido um cada, foi um remate de Bernardo Vital que atirou os canarinhos para o jogo decisivo depois de Tomás Araújo ter falhado a baliza no seu pontapé.
Pelo Estoril marcaram também dos 11 metros Guitane, Marqués, Mor Ndiaye e Tiago Araújo, tendo Trubin defendido o penálti de João Marques. Pelo Benfica marcaram João Mário, Otamendi, Arthur Cabral e Di María, tendo Marcos Leonardo permitido a defesa de Dani Figueira e Tomás Araújo falhado a baliza.
Na luta pelo acesso à final da 17.ª Taça da Liga, foi o Estoril quem se adiantou no marcador pelos pés daquele que é já um dos protagonistas da época da equipa.
Os canarinhos avançaram pela esquerda, chegaram à linha final já no interior da grande área e, de lá, Rodrigo Gomes cruzou rasteiro para o segundo poste. Guitane ainda deixou a bola fugir, mas depois de encarar Morato tirou-o do caminho e rematou rasteiro ao poste mais próximo, batendo Trubin.
A reação encarnada surgiu em duas tranches. Uma primeira mais imediata, pelos pés de Rafa, e outra já aos 36', 20 minutos depois do golo de Guitane, quando Di María surgiu isolado e, no um para um com Dani Figueira, tentou o túnel ao guarda-redes, que não foi na história.
Só depois do intervalo é que o Benfica conseguiu fazer valor o sufoco a que começou a submeter o Estoril. Dani Figueira segurou o que foi conseguindo, mas em cima dos 60' foi um defesa quem descobriu o caminho para a baliza.
Otamendi recuperou a bola no meio-campo ofensivo estorilista, deu a bola à direita e avançou para o interior da grande área, onde voltou a recebê-la após simulação de Musa. Na passada, o argentino finalizou à ponta de lança para o 1-1.
O empate abriu as hostilidades da batalha dos bancos. Vasco Seabra até foi o primeiro a refrescar o ataque, com João Marques e Tiago Araújo, dois habituais titulares, a entrarem para os lugares de Heri e Wagner Pina. Schmidt respondeu com Marcos Leonardo e Tiago Gouveia por Kökçü e Musa.
Foi precisamente dos pés das duas primeiras apostas de Schmidt que nasceu a melhor oportunidade do Benfica desde o golo do empate. O extremo foi à linha e cruzou atrasado, encontrando o avançado brasileiro. Tanto tentou colocar a bola, que a encostou ao poste, mas do lado de fora.
No minuto seguinte, Álvaro Carreras estreava-se no lugar de Morato, entrando acompanhado de Tomás Araújo para o lugar de Aursnes. No Estoril, Marqués e Pedro Álvaro já tinham rendido Cassiano e Volnei, e a última opção de Vasco Seabra foi a entrada de Mor Ndiaye para o lugar de Koindredi.
Já no último dos seis minutos de compensação, Álvaro Carreras ainda conseguiu arrancar um cruzamento para a boca da baliza que ficou a centímetros de dar em autogolo. No seguimento do pontapé de canto que daí saiu, Di María aproveitou um balão para rematar de primeira e em vólei.
Saiu-lhe um remate que quase deu em golo candidato a Puskás. Dani Figueira ainda tocou na bola, desviando para o poste, e ajudou a enviar o jogo para a decisão por grandes penalidades.
Onze do Benfica: Trubin, Aursnes, Otamendi, António Silva, Morato, João Neves, Kökçü, Di María, João Mário, Rafa e Musa
Onze do Estoril: Daniel Figueira, Vital, Volnei, Mangala, Rodrigo Gomes, Mateus Fernandes, Koindredi, Wagner Pina, Heri, Guitane e Cassiano
O jogo foi arbitrado por Cláudio Pereira, assistido por Tiago Costa e André Almeida. O VAR foi Fábio Melo.
Suplentes do Benfica: Samuel Soares, Álvaro Carreras, Neres, Arthur Cabral, Rollheiser, Marcos Leonardo, Tomás Araújo, Tiago Gouveia e Florentino
Suplentes do Estoril: Marcelo Carné, Raúl Parra, Marqués, João Carlos, Pedro Álvaro, João Marques, Michel, Mor Ndiaye e Tiago Araújo