A tenista Maria João Maria Koehler, que hoje se tornou na terceira portuguesa da história a atingir segunda ronda do Estoril Open, mostrou-se feliz, mas recordou que «amanhã há mais».
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«Estava bastante motivada, queria passar. Senti-me muito bem a jogar hoje, cumpri os meus objetivos, estou feliz com o jogo de hoje, mas amanhã há mais», disse a tricampeã nacional, que venceu a japonesa Ayumi Morita, 77.º do ranking, por 6-1 e 7-5.
Sucessora de Neuza Silva (2004) e Michelle Larcher de Brito (2010), as outras tenistas nacionais a estarem presentes na segunda fase do maior torneio português, Koehler confessou que o Estoril Open é «muito especial», porque fá-la sentir em casa.
«Fiquei surpresa com número de pessoas que estavam a apoiar-me. Senti o apoio de jogar em casa, dos meus treinadores, os meus pais também estavam algures. Amanhã [quarta feira] espero ter ainda mais público. Sei que é difícil, mas faço esse apelo aos portugueses», destacou.
Apurada para a segunda ronda à quarta tentativa no quadro principal, Koehler não está preocupada com a sua opositora, a primeira pré-designada, Roberta Vinci.
Pouco conhecedora do estilo da adversária - «Sinceramente não sigo muito o ténis feminino. Não sou muito de ver ténis na televisão. Sei que [Vinci] ganhou, mas não vi o jogo» -, a número 227 mundial vai encarar o confronto com a italiana de igual para igual.
«Vou encarar como se fosse uma jogadora do 'qualifying' ou tivesse o meu ranking. Estou motivada para jogar com uma jogadora desse nível e vamos lá ver como corre», acrescentou.