O Reynard azul, conduzido por Schumacher em 1990, ainda está apto para umas voltinhas.
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A imagem do Fórmula 3 remete-nos para o Grande Prémio de Macau de 1990. Reencaminha-nos para o momento em que, na última volta, Mika Häkkinen persegue Schumacher, e tenta ultrapassá-lo, mas bate por trás. O Reynard conduzido pelo alemão fica danificado, mas consegue chegar à meta.
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"Na altura, corriam os dois na F3, e eram grandes rivais. Na 30ª volta, o Schumacher consegue ultrapassar o Häkkinen que, quando volta a tentar ultrapassá-lo, não conseguiu e embateu na traseira do Reynard. Mas, o Schumacher conseguiu terminar a corrida e ganhar o GP de Macau", momento lembrado por Elisabete Rodrigues, ao lado do Fórmula 3 azul, no Museu do Caramulo.
Um carro que agora ocupa um lugar de destaque no Museu do Caramulo na secção destinada a carros de corrida. "Temos os protótipos de Le Mans e um Bugatti 35B da Fórmula 1 dos anos 30. Nada como completar esta coleção com o F3, proposto pela Fundação Casa de Macau".
Elisabete Rodrigues, do Museu do Caramulo, conduz-nos na descrição do Reynard que levou Michael Schumacher à vitória: "Segundo as regulamentações da F3 na época, este carro poderia atingir 257km/h".
E, ao lado do Reynard conduzido por Michael Schumacher na Fórmula 3, está um Bugatti da Fórmula 1 dos anos 30. E se o Reynard dos anos 90 chegava aos 275km/h, engane-se quem pense que o Bugatti por ser dos anos 30 ficaria muito atrás na grelha de partida. "Na altura, a marca Bugatti desenvolveu-se de tal maneira que durante vários anos seguidos ganhou as corridas de F1. Este modelo que está aqui no Museu é dos mais emblemáticos e mais raros e já atingia os 208 km/h".
O Reynard 903 tem um motor de 200 cavalos, não é fácil de conduzir, e apesar dos 275km/h não era, para os pilotos da época, um carro rápido. Como qualquer carro exposto no Museu do Caramulo está apto para umas voltinhas.
Está no Caramulo há cerca de uma semana e pode ser visitado, pelo menos durante um ano. O leque de possíveis visitantes é grande.