Veja os golos. Num jogo impróprio para cardíacos, o FC Porto garantiu a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal. Herrera é o homem do jogo para a TSF.
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Houve Taça - e de que maneira - no Dragão. Não é todos os dias que se vê um jogo no qual, aos 16 minutos, já se marcaram três golos, sendo que o primeiro até pertenceu à equipa visitante.
O FC Porto entrou na partida para a tentar controlar, mas a tentativa de assumir as rédeas foi tão intensa que Maxi se esqueceu de ser defesa direito. Com o corredor esquerdo do ataque completamente aberto, o Moreirense conduziu a bola até ao interior da grande área portista, onde David Texeira só precisou de encostar. Aos oito minutos, o Dragão via o Moreirense em vantagem.
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Motivados, os cónegos poderão ter pensado que o jogo tinha acabado de ficar mais fácil, algo que se revelou um erro. Os dragões voltaram a colocar o pé no acelerador e conquistaram um pontapé de canto. Aos 13 minutos, Felipe saltou sozinho no limite da pequena área e empatou a partida, anulando quase automaticamente a vantagem dos minhotos. Mas o FC Porto não se ficou por aí.
Aos 16 minutos, e já com Hernâni em campo a render o lesionado Otávio, os portistas chegaram à vantagem no Dragão. Adrián é lançado na esquerda e deixa a bola para a entrada da área onde aparece Hernâni que, com um remate fortíssimo, não deu hipóteses de defesa a Trigueira. Estava consumada a reviravolta no Porto e ainda só tinham passado 16 minutos de jogo.
O ritmo da partida não diminuiu e ambas as equipas continuaram a estar muito perto do golo, mais por demérito da defesa adversária do que por mérito do próprio ataque. Adrián, Marega e André Pereira tiveram a oportunidade, ainda antes dos 35 minutos, de colocar o seu nome na lista de marcadores, mas nenhum dos avançados conseguiu acertar na baliza. No outro extremo do campo, onde Fabiano ocupava o espaço entre os postes, eram Patito Rodríguez e Pedro Nuno quem desperdiçava, também, oportunidades de golo.
O Moreirense não quis, no entanto, deixar que o jogo fosse para o intervalo com um empate no marcador, resultado que se justificava tendo em conta o que se passou na primeira parte. Aos 44 minutos, Bruno Silva bate de forma irrepreensível um livre caído para a direita do ataque minhoto. Nas altura, a bola encontra a cabeça de Iago e voa para o canto superior direito da baliza à guarda de Fabiano.
A partida ia para o intervalo com um 2-2 no marcador. As equipas não pareceram importar-se, até porque regressaram ao relvado com um ritmo tão alto que fez parecer que o intervalo nunca tinha acontecido.
Marega para os portistas e Rodríguez para o Moreirense eram quem mais estragos tentava causar nas defesas adversárias. Na hora de efetivar estas intenções, foi o maliano que se revelou mais eficiente. O avançado foi lançado no corredor central e, em poucos passos, colocou-se às portas do golo. À saída de Trigueira, Marega fez a bola passar por baixo do corpo do guardião.
Num jogo que pareceu ser sempre jogado a uma velocidade alucinante, acabou por ser a equipa com mais acerto no ataque que saiu por cima. Os minhotos assinaram uma excelente exibição e jogaram sempre "olhos nos olhos" com o FC Porto, não limitando o seu jogo à defesa. Rodríguez, Texeira e Chiquinho, na segunda parte, foram autênticos focos de perigo. Por sua vez, o FC Porto foi mais incisivo e assertivo nos ataques que fez à baliza de Pedro Trigueira e Marega acabou por resolver o jogo já depois de ter falhado várias oportunidades de golo.
O maliano acertou a mira de vez quando, aos 88 minutos, repetiu a jogada do terceiro golo do FC Porto e, isolado, marcou o 4-2. Ainda houve, no entanto, tempo para o Moreirense reduzir: Heriberto quis ter a certeza de que a última impressão que o Moreirense deixava no jogo era a certa e assinou um grande golo, numa espécie de prémio coletivo, fazendo o 4-3.
Até ao final da partida, o 4-4 ainda pairou no Dragão, com Trigueira a subir à grande área contrária.
No final do jogo, a ideia que fica é a de que quem gosta de futebol assistiu, na noite desta terça-feira, a um verdadeiro festival de futebol.
Onze do FC Porto: Fabiano, Maxi, Felipe, Militão, Alex Telles, Danilo, Herrera, Otávio, André Pereira, Adrián Lopez e Marega
Onze do Moreirense: Pedro Trigueira; D'Alberto, Iago, Ivanildo e Bruno Silva; Neto, Loum e Pedro Nuno; Heriberto, David Texeira e Pato Rodríguez.
Suplentes do FC Porto: Casillas, Hernâni, Brahimi, Corona, Mbemba, Sérgio Oliveira e Soares.
Suplentes do Moreirense: Nuno Macedo, João Aurélio, Halliche, Alan Schons, Bilel, Chiquinho e Arsénio.
O primeiro golo foi marcado logo aos oito minutos, por David Texeira, após jogada pela esquerda do ataque do Moreirense.
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A vantagem dos homens do xadrez verde e branco não durou muito, isto porque aos 13 minutos, Felipe empatou a partida.
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Três minutos depois, Hernâni assinou a reviravolta para os homens da casa, concluindo uma jogada de entendimento.
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Mesmo a fechar a primeira parte, Iago voltou a deixar tudo empatado com um grande cabeceamento.
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Aos 65 minutos, Marega marcou o terceiro golo do FC Porto.
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Aos 88 minutos, uma jogada tirada a papel químico: Marega bisa.
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Aos 90+2 foi Heriberto quem fez o gosto ao pé e fechou a noite louca no Dragão.
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