Dragão deixa Jesus sem Natal. FC Porto anula Benfica e apura-se para os quartos da Taça
Lusa
Dragões entraram a todo o gás e anularam os encarnados na primeira parte. Veja os golos.
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O FC Porto garantiu o último bilhete para os quartos-de-final da Taça de Portugal. Os dragões bateram o Benfica por 3-0, com um bis de Evanilson e um golo de Vitinha.
Apesar de ser na antevéspera de Natal e no período em que a pandemia está a agravar-se, os adeptos encheram as bancadas do Dragão para assistir ao clássico entre FC Porto e Benfica, a contar para a Taça de Portugal.
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Os dragões, entusiasmados pelos seus adeptos e pelo ambiente frenético, entraram a todo o gás. Ainda havia público a sentar-se e, logo aos 31 segundos, Evanilson aproveitou um ressalto e abriu o marcador para delírio dos adeptos portistas.
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Na resposta, Darwin, um dos goleadores do Benfica nos últimos jogos, explorou a velocidade e obrigou Marchesín a ir ao relvado fazer a manchada e evitar o empate.
O FC Porto não abrandou o ritmo e, aos sete minutos, aumentou a vantagem. O médio Vitinha fez o que quis da defesa encarnada e fez um chapéu a Helton Leite (e a Otamendi), aumentando a vantagem portista no marcador.
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No primeiro quarto de hora, o FC Porto foi mais rematador e com maior presença na área. O Benfica tentou responder e explorou o jogo direto para Darwin. Aos 16 minutos, uruguaio marcou, mas foi apanhado em fora de jogo.
Luis Díaz era um perigo para a defensiva encarnada e o colombiano teve espaço para em contra-ataque ajudar o FC Porto a marcar o terceiro golo. Num lance dividido com André Almeida, tirou o capitão encarnado do caminho e assistiu Evanilson para o brasileiro bisar na partida.
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O número 7 dos dragões era o jogador mais inconformado na partida, sempre que tocava na bola levava perigo à baliza de Helton Leite. Luis Díaz teve nos pés o quarto golo do jogo, mas Vertonghen fez um corte in-extremis.
Em cima do intervalo, a primeira má notícia para a formação azul e branca: Evanilson viu o segundo amarelo e foi expulso pelo árbitro Fábio Veríssimo.
Na segunda parte, o Benfica quis aproveitar o facto de jogar contra 10 unidades e tentar dar a volta ao resultado. Jorge Jesus, que estava a ver o encontro da bancada, tirou Gilberto e Taarabt e fez entrar Everton e Yaremchuk.
Aos 52 minutos, Darwin Núnez foi carregado em falta junto à área por Fábio Cardoso e teve ser substituído por Seferovic. Do livre assinalado pelo árbitro, surgiu um livre indireto de Grimaldo. O canhoto levantou para área e, nas alturas, Marchesín tirou a bola da cabela do compatriota Otamendi.
Na sequência desta defesa nasceu um contra-ataque portista: Vitinha deu a bola a Zaidu que fugiu em velocidade, entrou na área e cruzou para Taremi ao segundo poste. O iraniano rematou ao ferro da baliza de Helton Leite.
O jogo abrandou o ritmo à medida que o cronómetro avançava. Com menos um em campo, o FC Porto foi gerindo a vantagem perante um Benfica que não tinha argumentos. Os encarnados não conseguiram criar perigo junto à baliza portista.
A exceção apareceu apenas aos 83 minutos. Pizzi cruzou para a área de pé esquerdo e Otamendi, ao segundo poste, cabeceou para o fundo da baliza de Marchesín, reduzindo a desvantagem encarnada no jogo.
Nos descontos, Otamendi carregou em falta Luis Díaz e viu o segundo amarelo, tendo sido expulso. No último minuto do jogo, os azuis e brancos ainda introduziram a bola na baliza de Helton Leite, mas aquele que seria o quarto golo foi anulado pelo VAR.
Os três golos da primeira parte bastaram para eliminar os encarnados da prova rainha, agravando a crise encarnada. Na antevéspera de Ano Novo, haverá um novo clássico no Dragão, desta vez para o campeonato.
Onze do FC Porto: Marchesín, João Mário, Mbemba, Fábio Cardoso, Zaidu; Uribe, Vitinha, Otávio, Luis Díaz, Taremi, Evanilson;
Suplentes: Diogo Costa; João Marcelo, Wendell, Fábio Vieira, Sérgio Oliveira, Toni Martínez e Pepê
Onze do Benfica: Helton Leite; André Almeida, Otamendi, Vertonghen, Gilberto, Weigl, João Mário, Grimaldo, Taarabt, Rafa e Darwin;