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O FC Porto isolou-se hoje no segundo lugar da I Liga portuguesa de futebol, a quatro pontos do líder Benfica, ao vencer em casa o Sporting de Braga por 2-1, em encontro da sétima jornada.
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Os golos de Martins Indi (25 minutos) e Quintero (59) permitiram aos "dragões" voltar a ganhar, algo que não acontecia desde da goleada (6-0) ao BATE Barisov, mas a exibição da equipa não evitou que sofresse o primeiro golo caseiro da época - marcou Zé Luís (32).
Sem grande surpresa, o treinador dos "dragões" só mexeu na frente face à equipa que jogou terça-feira na casa do Shakhtar Donetsk, premiando o Jackson Martínez (em detrimento de Aboubakar), que na Ucrânia só jogou 25 minutos, mas o tempo suficiente para garantir o empate (2-2) ao "bisar".
Do lado bracarense, as novidades surgiram no lado oposto, na defesa: Sasso ficou no banco, dado o regresso de Santos - brasileiro que cumpriu castigo no jogo com o Rio Ave na última jornada -, e Tiago Gomes aproveitou a lesão de Djavan.
No início da partida, a ansiedade de querer contrariar um ciclo de três empates consecutivos na prova, mais um europeu, parecia manter a equipa "azul e branca" retraída, permitindo que o Braga fosse atrevido, como aconteceu aos 12 minutos, no primeiro lance de perigo do jogo: remate de Rúben Micael para as mãos de Fabiano. Os portistas responderam, e despertaram, de imediato através de Jackson, mas Matheus também "encaixou" (13 minutos).
Martins Indi, aos 25, assinou o primeiro golo da partida, após canto na direita de Tello - espanhol que pela primeira vez repetiu a titularidade no FC Porto em dois jogos consecutivos - e assistência de cabeça de Maicon.
A vantagem mínima do Porto justificava-se, mas o empate foi conseguido, sete minutos depois, pelo Braga - disparo de Zé Luís para a baliza à guarda de Fabiano, após falha de Brahimi (32 minutos).
Ao intervalo, Julen Lopetegui trocou Marcano por Rúben Neves e Herrera por Quintero, na tentativa de dar a volta ao "triângulo" do meio campo, colocando-o mais no apoio ao ataque do que à defesa. A entrada do colombiano surtiu efeito já que foi o autor do segundo golo dos portistas, aos 60 minutos.
O regresso ao domínio do marcador deu confiança ao FC Porto, mas o Braga não desistiu e o jogo ganhou intensidade. Até ao final, oportunidades repartidas: Pedro Tiba (78 minutos) e Éder (90+2) desperdiçaram o empate, enquanto Rúben Neves (84) e Tello (84) não garantiram a tranquilidade.