Aboubakar, Marega e Brahimi carimbaram os três golos frente ao Boavista.
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O FC Porto manteve este sábado a liderança da Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa do Boavista, por 3-0, em jogo da 10.ª jornada.
Depois de uma primeira parte sem golos, os 'dragões' adiantaram-se no marcador aos 50 minutos, por Aboubakar, fizeram o 2-0 aos 80, por Marega, e o 3-0 aos 86, por Brahimi.
O FC Porto recuperou assim a liderança isolada do campeonato, com 28 pontos, mais dois do que o Sporting, o segundo classificado, que no sábado tinha vencido o Rio Ave e saltado, assim, para o comando.
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O guarda-redes José Sá fez o seu segundo jogo consecutivo para o campeonato e Danilo viu um amarelo, aparentemente de forma deliberada, que o tira do da próxima jornada, na receção ao Belenenses.
O FC Porto interrompeu ainda a série de quatro jornadas seguidas sem perder do Boavista de Jorge Simão, que caiu para o oitavo posto, por troca como Belenenses.
O 'onze' do FC Porto foi o que se esperava e a equipa procurou desde o início empurrar o Boavista para junto a sua área.
O Boavista apostou num meio-campo composto por quatro unidades, tentou evitar que o FC Porto saísse em posse e procurou atacar rapidamente o portador da bola e com isso inviabilizar o mais depressa possível as veleidades ofensivas dos portistas.
A primeira parte acabou sem golos e a segunda começou praticamente com o golo do FC Porto, o oitavo de Aboubakar para o campeonato, aos 50. Corona cruzou, Brahimi ganhou a bola nas costas de Carraça, cruzou, e o camaronês, à boca de baliza, só teve de empurrar para o fundo da baliza de Vagner.
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O primeiro erro do Boavista foi quanto bastou aos 'dragões' para se adiantarem no marcador, depois de um primeira parte em que o Boavista conseguira bloquear tanto Brahimi como Corona, os principais motores do ataque 'azul e branco', e jogou de igual para igual com o adversário.
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O golo deu ao FC Porto o espaço que não tinha tido no primeiro tempo para atacar, porque o Boavista subiu mais no terreno e desguarneceu um pouco o seu meio campo.
Ainda assim, o Boavista conseguiu aproximar-se da baliza de José Sá e podia até ter empatado num lance em que Mateus, em plena área portista, fez quase tudo bem, menos acertar na baliza.
O Boavista dispôs de nova ocasião pouco depois dos 70 minutos, por Idris, acreditou que podia empatar, arriscou cada vez mais e expôs-se também cada vez mais ao contra-ataque mortífero da equipa de Sérgio Conceição, que aos 80 minutos fez o 2-0, por Marega, que assim marcou igualmente o seu oitavo golo.
Implacável e demolidor das transições defesa-ataque, em especial após o intervalo, o FC Porto aproveitou bem o que o jogo lhe deu e nem sequer precisou de fazer uma exibição espetacular no plano técnico. Sofreu quando foi preciso, trabalhou duro, porque o Boavista tem um futebol que o exige, e atingiu o seu opositor quando ele se pôs a jeito.
Com a equipa já de braços caídos, Brahimi fez o 3-0 e o FC Porto, confiante e pujante, esteve até muito perto de uma goleada.
O Boavista, que somou a primeira derrota no campeonato desde a entrada do treinador Jorge Simão, à sexta jornada, ocupa o oitavo posto, com 13 pontos.