FC Porto bate Montalegre na Taça à boleia de um ataque que aproveitou para marcar pontos
Veja os golos. Evanilson bisou, Fran Navarro estreou-se a marcar pelos dragões e Namaso também fez o gosto ao pé.
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Um bis de um ponta de lança, o primeiro golo de outro e ainda um golo de mais um avançado garantiram ao FC Porto o acesso aos oitavos de final da Taça de Portugal. Os dragões receberam e bateram o Montalegre por 4-0 com golos de Evanilson - dois -, Namaso e Fran Navarro, que se estreou a marcar.
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A principal novidade na equipa portista foi a estreia a titular de João Mendes no lado esquerdo da defesa e foi precisamente por lá, mas não por culpa do estreante, que os montalegrenses ameaçaram o primeiro.
Romário Baró perdeu a bola no seu meio-campo defensivo e abriu espaço para os visitantes avançarem sobre a baliza de Cláudio Ramos: o ganês Boakye desmarcou-se e entrou na grande área, mas rematou à figura do guarda-redes. Minutos depois, foi Alex quem ameaçou, mas sem perigo.
A equipa que esta noite vestia azul - o FC Porto jogou de bege - entrava no relvado do Dragão sem grandes complexos, com trocas de bola serenas e a defender num 4-1-4-1 que nem sempre era o mais eficaz, em especial pela forma como André Franco, Namaso e especialmente Galeno queimam linhas. O exemplo disso mesmo ficou dado aos 12'.
Depois de uma jogada discutida no círculo central, André Franco saiu a jogar numa espécie de roleta e lançou Namaso na passada pelo corredor central. O inglês avançou para a baliza, aguentou a carga e rematou colocado e rasteiro para a zona do poste esquerdo de Bruno Pio para fazer o 1-0.
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Desfez-se mesmo a resistência dos visitantes. Apesar da boa entrada, bastou um erro posicional da defesa montalegrense após um lançamento longo da defesa portista. Namaso pressionou uma bola perdida e esta foi parar aos pés de Evanilson que, depois de tirar do caminho um dos centrais adversários, atirou também para a zona do poste esquerdo e fez o 2-0.
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O jogo chegava à marca dos 30 minutos com Namaso em muito bom plano - um golo e uma assistência -, mas o inglês não fica isento de culpas quando, à meia hora, perdeu a oportunidade de acrescentar outro golo à conta pessoal. Grujic rematou tenso para defesa de Bruno Pio e a bola ficou a saltitar à frente da baliza deserta. Namaso, sozinho, atirou por cima.
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O ímpeto que parecia prestes a guiar os portistas para um resultado ainda mais confortável ao intervalo parecia esmorecer ali, em especial porque Grujic e os centrais Fábio Cardoso e Zé Pedro iam entrando mais em jogo. Só que começar a construir a partir de trás é tão válido como pressionar alto para marcar golos, e a prova chegou mesmo antes do intervalo.
Grujic, perto da linha do meio-campo, viu Galeno a desmarcar-se sobre a esquerda, deu-lhe a bola e este acelerou para a linha de fundo. Já perto da baliza, o extremo olhou para o lado, viu Evanilson e ofereceu-lhe o segundo da conta pessoal.
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Apesar da entrada em falso, o FC Porto chegou ao intervalo a vencer por uns confortáveis 3-0 - Namaso e bis de Evanilson - e podia jogar toda a segunda parte já em gestão de esforço para o jogo da Liga dos Campeões com o Barcelona.
Apesar da boa entrada, os montalegrenses pagavam o preço dos erros contra uma equipa que joga vários níveis acima e, por pouco, não entraram na segunda parte logo a sofrer o quarto golo no que seria o hat trick de Evanilson.
Chegados os 60 minutos, e sem mais golos, começava a gestão: saíram Romário Baró, Evanilson e Galeno para darem o lugar a Francisco Conceição, Fran Navarro e Nico. E dois dos três construíram um golo.
A jogada começa em João Mendes, passa por Namaso e Francisco Conceição à entrada da grande área e segue pela direita, para André Franco, que cruzou para a boca da baliza, onde Fran Navarro só encostou para o seu primeiro golo pelos dragões. Na ressaca, João Mendes saiu para dar o lugar a Gonçalo Borges e Franco encostou à esquerda - já o tinha feito esta época - para jogar como lateral.
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Só aos 70 minutos é que o Montalegre voltou a mostrar-se. Foi Angola - médio que entrou durante a segunda parte - quem se inspirou e fugiu pelo corredor direito. Já perto da grande área portista, procurou o corredor central e rematou, mas a bola não saiu sequer na direção da baliza. A história repetiu-se já em cima dos 90' e pelo mesmo protagonista - Angola - que obrigou Cláudio Ramos a, como no primeiro minuto de jogo, negar o golo do Montalegre.
Nota final para um pormenor no FC Porto: Alan Varela, que entrou aos 77' para o lugar de João Mário, fez defesa central até ao fim da partida, obrigando Zé Pedro a encostar à direita.
Onze do FC Porto: Cláudio Ramos, João Mário, Zé Pedro, Fábio Cardoso, João Mendes, Grujic, Romário Baró, André Franco, Galeno, Namaso e Evanilson
Onze do Montalegre: Bruno Pio, Edu Machado, David Santos, Douglão, Zack, Rúben Neves, Lassana Mané, Isaac Boakye, Fábio Fonseca, André Dias e Alex
O árbitro foi Hélder Carvalho, assistido por Francisco Pereira e José Mira.
Suplentes do FC Porto: Diogo Costa, David Carmo, Taremi, Francisco Conceição, Pepê, Nico, Alan Varela, Fran Navarro e Gonçalo Borges
Suplentes do Montalegre: Ricardo Benjamin, Flávio Rodrigues, Edu Ribeiro, Angola, Maurício, João Riça, Tiago Luís, David Moura e Nuno Machado