Slimani foi rei no Dragão e o Sporting continua na luta pelo título

O Sporting entrou em campo a cinco pontos da liderança, e sabia que quando saísse do Dragão já só sobravam duas jornadas de campeonato. Ora, a matemática é, neste caso, bem fácil. A pressão era, assim, muita, uma "escorregadela" custaria com quase toda a certeza o sonho de ser campeão. Mas o "leão" não tremeu. Pelo contrário. Foi autoritário. O Porto jogava "apenas" o orgulho, e saiu do Dragão com ele ferido.

O argelino Slimani é o melhor marcador do Sporting no campeonato e João Mário o homem com mais assistências. Eram dois homens que Jorge Jesus precisava que aparecessem em grande no jogo. E eles disseram "presente". Foram, aliás os dois faróis da equipa. O médio fez duas assistências (e chegou às 10 da época), o avançado marcou dois golos (passando a somar 26). Chega, certo? Bruno César, entrado na segunda parte, ainda teve tempo para fazer o 3-1.

Chegou, e bem. O Porto queixou-se da arbitragem no final do jogo, e com razão, de um penálti sobre Aboubakar, empurrado por Coates dentro da área. José Peseiro disse que "não é o Artur Soares Dias que está na base da derrota, é um erro dele." O treinador admitiu que foram outros erros, em causa própria, que estiveram, isso sim, na base da derrota. A defesa de "manteiga" dos dragões não aguentou com a "faca quente" chamada Slimani, e Peseiro averbou a sétima derrota desde que chegou ao Porto.

O Porto atirou duas bolas aos ferros, trave e poste. Teve um penálti por assinalar a seu favor. Esteve a perder por 1-0 e conseguiu recuperar e empatar. Mas falhou na "eficácia", palavra de Peseiro. A essa falta de eficácia ainda há a juntar a "infelicidade" de Casillas no último golo do jogo. O guarda-redes espanhol teve muitas culpas na forma como o remate de Bruno César acabou no fundo das redes azuis e brancas.

O marcador foi crescendo assim, no último "clássico" da época: Slimani (Sporting), Herrera (Porto), Slimani e Bruno César (Sporting).

Foi assim que seguimos o jogo:

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