FC Porto vai investir em "renovação" da equipa, mas Anselmi continuará aos comandos na próxima época

Martín Anselmi vai continuar a treinar o FC Porto na próxima época, garantiu esta quarta-feira o presidente do clube, André Villas-Boas, em entrevista ao jornal O Jogo e Jornal de Notícias.

"Anselmi tem ideias inovadoras e vincadas, é um trabalhador e tem um futebol muito próprio que obriga a um espaço de adaptação", sublinha André Villas-Boas, acrescentando que, mesmo que não tenha "atingido de imediato os objetivos", não deixa de ser "um dos próximos grandes treinadores do futebol europeu".

Questionado sobre se Martín Anselmi vai continuar a comandar o plantel dos azuis e brancos na próxima época, seja qual for o desfecho deste campeonato, André Villas-Boas foi claro: "Sim, em absoluto."

Na mesma entrevista, o presidente do FC Porto também adiantou que vai investir numa renovação da equipa e que a aposta "será mais no mercado internacional". Ainda assim, há jogadores que são para tentar manter e outros para regressar, disse, referindo-se a Diogo Costa, "uma peça fundamental", e a Francisco Conceição, "um jogador do FC Porto que muita falta fez em determinados momentos". 

A renovação do contrato de Rodrigo Mora ainda está ser discutida, mas tudo indica que a cláusula permitirá ao clube defender-se "dos tubarões europeus" e manter o jogador na equipa, que faz 18 anos em maio.

Sobre as finanças do clube, André Villas-Boas revelou que os dragões pagaram 179 milhões de passivo em 11 meses.

Parece quase impossível que o FC Porto, em abril, tinha quase uma situação de calamidade e em quase em 11 meses procedeu ao pagamento de 179 milhões de euros.

Esta terça-feira, o FC Porto elevou o montante global inicial do empréstimo obrigacionista em curso de 30 para 50 milhões de euros, segundo a adenda ao prospeto enviada pelo clube à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em comunicado publicado no sítio oficial na Internet, os dragões indicam que decidiram "aumentar o número máximo de obrigações para até 10.000.000" e, dessa forma, ampliar "para até 50 milhões de euros" o valor da operação financeira inerente ao período entre 2025 e 2028.