O suíço precisou de mais de três horas e de cinco sets para vencer o compatriota Stan Wawrinka.
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Roger Federer está de regresso a uma final de um Grand Slam. No jogo mais duro que teve até agora, como era esperado, Federer entrou melhor e colocou-se a vencer por 2-0. Mas Wawrinka não baixou os braços e foi atrás do resultado, vencendo os dois sets seguintes. Antes do decisivo set começar, Federer solicitou tratamento médico e desceu até aos balneários.
Neste momento, parecia uma questão de tempo até Wawrinka confirmar uma recuperação histórica, já que Federer apenas tinha perdido dois encontros em 251 em que esteve a vencer por 2-0. Federer regressou ao campo e rapidamente se percebeu que tudo não passou de um susto. Ao sexto jogo, quando as apostas se inclinavam para a vitória de Wawrinka, Federer conseguiu o break e arrancou para a vitória. No final, 7-5, 6-3, 1-6, 4-6 e 6-3, ao longo de 3h04
Há 16 meses, desde a edição de 2015 do Open dos Estados Unidos, que o suíço não disputava o jogo do título num Major. Na Austrália, a travessia de Federer durava desde 2010, a última das quatro vezes que venceu o torneio. Pelo caminho ficaram cinco meias-finais.
Há três meses, quando a academia de ténis de Nadal abriu, Federer sugeriu ao espanhol um jogo de beneficência. Era o possível, com o suíço apoiado apenas numa perna e o espanhol lesionado no pulso. Agora, a Austrália está a uma vitoria de Nadal para ver estes dois tenistas disputarem o título, algo que não acontece desde 2011, em Roland Garros, o templo sagrado do maiorquino.