O suíço Roger Federer sagrou-se hoje o melhor tenista sobre a terra azul de Madrid, igualando o recorde de títulos em torneios da série Masters 1000 e garantindo o regresso ao segundo lugar do ranking mundial.
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Afastado dos dois primeiros lugares do ténis, ocupados alternadamente pelo sérvio Novak Djokovic e pelo espanhol Rafael Nadal, há 14 meses, o suíço voltou ao nível que o levou a ser considerado o melhor tenista de sempre para bater o checo Tomas Berdych, pelos difíceis parciais de 3-6, 7-5 e 7-5.
Obrigado a vencer sobre a polémica terra azul da Caja Mágica para ser número dois do ranking ATP esta segunda-feira, Federer avisou que a tarefa não seria fácil e não se enganou, já que o semifinalista de Monte Carlo salvou três "match points" antes de entregar o título, depois de duas horas e 38 minutos.
«Sinto-me fantástico. Este é um torneio difícil e tive um quadro brutal. Estou a jogar bem e feliz por ganhar aqui outra vez», reconheceu o melhor jogador sobre o piso madrileno, que tantas queixas gerou entre os principais nomes da modalidade.
Perto dos 31 anos, o triplo vencedor em Madrid (2006, 2009 e 2012) igualou o recorde de maior número de vitórias em torneios da série Masters 1000 que até hoje era detido por Nadal (20) e conquistou o quarto troféu de uma temporada em que está invicto nas finais, o décimo em terra batida e o 74º da carreira.
Federer aumenta para 45 o número de vitórias desde que perdeu nas meias-finais do Open dos Estados Unidos no ano passado, frente a Djokovic, registando apenas três derrotas desde então.
Sétimo tenista mundial, Berdych sai de Madrid com a terceira presença numa final de um Masters (ganhou em Paris-Bercy há sete anos) e com uma derrota, a 11ª em 15 encontros, frente a adversário que, na sua opinião, é «um grande campeão».