O canoísta português ficou esta terça-feira em quinto lugar em K1 1.000 metros nos Jogos Olímpicos do Rio2016. No final da prova estava emocionado e triste com o resultado.
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Fernando Pimenta ficou a 3,902 segundos do espanhol Marcus Walz, medalha de ouro, em 3.31,447 minutos. A prata foi para o checo Josef Dostal, a 0,698 segundos, e o bronze para o russo Roman Anoshkin, a 1,916.
O português passou à frente aos 250 e 500 metros, mas já era quarto aos 750 e acabou por cair para o quinto lugar na reta final.
O canoísta disse à TSF que alguns "fatores externos", como algas, prejudicaram a prova, mas admitiu que as condições era iguais para todos os atletas.
Para chegar à final, Fernando Pimenta foi o melhor das eliminatórias e o segundo da sua meia-final. O canoísta era uma das esperanças portuguesas para uma medalha.
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Fernando Pimenta tem uma medalha de prata no currículo, conquistada em Londres2012, em K2 1.000 metros, ao lado de Emanuel Silva.
Em entrevista à TSF, Fernando Pimenta, pai do canoísta, disse estar feliz com a prova do filho e que ficou emocionado a vê-lo.
O presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, em declarações à TSF, disse que este ciclo olímpico foi bem preparado mas "o desporto é mesmo assim" e hoje os adversários foram mais fortes.
"Preparámos muito bem este ciclo olímpico, foi o melhor ciclo olímpico de sempre, com pódios em Europeus, com pódios em Campeonatos do Mundo e trazíamos grandes expectativas para estes Jogos, mas o desporto é mesmo assim. Nada falhou aqui, tudo esteve bem, mas os adversários do Fernando foram mais fortes", comentou Vítor Félix.
Vítor Félix lamentou ainda que a prova de K1 1.000 metros de Fernando Pimenta tenha sido prejudicada por folhas na água, uma situação para a qual alertaram a organização.
"Era uma situação para a qual vínhamos a alertar desde setembro, quando houve o evento-teste aqui, nesta pista. Infelizmente, hoje aconteceu ao Fernando apanhar uma folha. É claro que hoje ele não fez a prova dele precisamente por isso. Mas as algas estão ali, são iguais para todos, portanto não há desculpas", defendeu.
Apesar do desalento, Vítor Félix lembrou que a canoagem nacional ainda terá mais barcos em prova.