Comissão de Ética da instituição considerou que Ángel María Villar violou o artigo 13 do seu código ético, ao negar-se a colaborar com a investigação.
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Hans-Joachim Eckert preside a Comissão de Ética da FIFA que, esta sexta-feira, decidiu multar o presidente da Federação Espanhola de Futebol, Ángel María Villar, por "não se ter comportado de acordo com as normas gerais de conduta aplicáveis a funcionários de futebol, no contexto das investigações sobre as candidaturas aos mundiais de 2018 e 2022", podia ler-se no comunicado emitido pela FIFA.
A Villar foi imposta uma sanção económica, de cerca de 23 mil euros, que funciona também como uma advertência, e que só não foi mais grave porque o presidente da Federação Espanhola de Futebol "expressou, posteriormente, o seu compromisso para colaborar, demonstrando vontade de cooperar", ainda segundo o mesmo comunicado. Além de presidente da Federação Espanhola de Futebol, Villar ainda acumula as funções de Platini na presidência da UEFA, e é também o presidente do Comité Organizador do Mundial da Rússia, que se realizará em 2018.
A Comissão de Ética não se ficou por Villar, aplicando também uma suspensão de seis meses a dois membros do futebol congolês, Jean de Guy Blaise Mayolas, vice-presidente da Associação de Futebol Congolesa, e Badji Mombo Wantete, secretário-geral da mesma Associação, por se terem negado a colaborar com a investigação (artigo 13) e ainda por terem aceitado presentes e outro benefícios (artigo 20).