O ex-futebolista Luís Figo pretende alargar o Mundial de futebol a 48 países, caso seja eleito como novo presidente da FIFA, numas eleições a que concorre frente a mais três candidatos, entre os quais Joseph Blatter.
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Luís Figo apresentou hoje o programa da sua candidatura, no Estádio de Wembley, em Londres, do qual consta a possibilidade do Mundial, a realizar a cada quatro anos, cresça de 32 para 48 seleções.
«Um crescimento através de seleções não-europeias», especificou o antigo internacional português.
Para o ex-jogador de Sporting, Barcelona, Real Madrid e Inter Milão, a ideia seria a de dividir a competição em torneios de 24 equipas, que jogariam em simultâneo em países diferentes, e ao que se seguiria uma fase final num único país.
Entre outras propostas em relação a aspetos concretos do jogo, Figo defendeu também a discussão da regra do fora de jogo, na qual gostaria de voltar à «antiga definição» e manifestou-se favorável à expansão da tecnologia da linha de golo, já utilizada no Mundial2014.
O antigo Bola de Ouro concorre à presidência da FIFA frente ao atual presidente, Joseph Blatter, ao príncipe jordano Ali bin Al Hussein, um dos vice-presidentes do organismo, e ao presidente da Federação Holandesa, Michael van Praag.
As eleições para a presidência do organismo que rege o futebol mundial realizam-se a 29 de maio, no segundo de dois dias do congresso da FIFA, em Zurique, na Suíça.