O capitão da seleção nacional ficou de fora do onze inicial e entrou apenas na segunda parte contra a Espanha.
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A grande novidade do onze de Fernando Santos contra a Espanha foi a ausência de Cristiano Ronaldo. De acordo com o selecionador nacional, tratou-se apenas de uma "opção técnica", não existindo qualquer impedimento físico.
"Muitas vezes perguntam porque é que ele é titular. Porque entendi assim. Foi uma opção técnica, tática. Para a forma como queríamos abordar o jogo, pareceu-nos ser a melhor opção. Não tem nada a ver com a qualidade do Cristiano. Há momentos em que é importante jogar de outra maneira. Sempre contando que ele podia entrar na segunda parte", explicou Fernando Santos no final da partida.
André Silva e Rafael Leão assumiram o ataque português e o capitão acabou por entrar aos 62 minutos. No entanto, foi a entrada de Ricardo Horta, dez minutos depois, que realmente resultou no empate para Portugal.
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"Na segunda parte entrámos bem, com mais posse, a obrigar a Espanha a abrir espaços. Depois, pareceu-me claro que era preciso ter dois jogadores de corredor, como o Horta e o Gonçalo Guedes, e isso resultou. A equipa tem várias soluções", afirmou.
Na primeira parte, segundo o selecionador nacional, Portugal abusou da profundidade: "Não tivemos paciência para chegar mais perto da zona intermédia para depois, sim, aproveitar os espaços nas costas da Espanha. Começámos a fazer isso muito atrás, não nos deu proveito. E explorámos demasiado as características do Rafael Leão, que é muito possante. Mas se está sempre a fazer o mesmo movimento, acaba por não produzir o que pode produzir. Ainda assim, criou duas boas situações. Depois do golo da Espanha perdemos alguma conexão."
Fernando Santos diz que o empate (1-1) "não é um resultado interessante". "O trabalho que temos feito durante estes anos levou a que as pessoas acreditem que podemos conseguir mais", considera o selecionador português.