O ginasta Diogo Ganchinho assumiu-se hoje "preparadíssimo" para a final de domingo do concurso de trampolim individual dos I Jogos Europeus, admitindo confiança num pódio em Baku, no Azerbaijão.
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"Estou preparadíssimo para a minha final. Já procurava estar na final nos Jogos Olímpicos e não consegui. A agora estou aqui nos Jogos Europeus e vou desfrutar da final, mas sempre com o intuído de fazer uma prestação brilhante para o meu país. É para isso que eu salto", frisou.
Ganchinho quer dar força motriz à rotina de medalhas de Portugal, que já vai em sete nestes Jogos: "Espero que sim. Quando estamos numa final é o tudo ou nada. Eu sei que vou dar tudo e, estando numa final com seis atletas, três vão ao pódio. Tudo é possível, é acreditar nisso".
O ginasta português sente-se inspirado pela Missão lusa "tão positiva" em Baku, algo que, admitiu, estimula a "confiança para enfrentar a final com aquela garra portuguesa".
Com um código de pontuação complicado, que, reconheceu, nem os próprios atletas muitas vezes compreendem, garantiu que vai fazer o seu trabalho da melhor forma possível e, caso os juízes façam o mesmo: "a recompensa será boa".
Os bons resultados são uma boa "motivação" para os Mundiais de novembro, na Dinamarca, que qualificam para os Jogos Olímpicos - lamentando que não haja muitas competições internacionais nos trampolins.
"É tudo a um nível bastante equilibrado. Estes ginastas são os melhores da Europa. Vai ser uma final muito disputada e estou ansioso por competir. Sinto-me tão bem preparado que também estou a conseguir desfrutar disso enquanto compito, portanto estou feliz", concluiu.
Ganchinho também participou em trampolim sincronizado, mas um erro de Ricardo Santos, que caiu fora da zona do exercício, acabou com as aspirações da dupla, que ficou em último das 11 equipas.
Também Ana Rente e Beatriz Martins manifestaram hoje o desejo de corrigir domingo algumas assimetrias nos trampolins sincronizados de forma a poderem melhorar na final o sexto lugar das eliminatórias em Baku, Azerbaijão.
"Falar em medalhas é sempre um bocadinho estranho. Somos um bocadinho inexperientes no campo do trampolim sincronizado. É um sonho nosso, mas muito difícil. As nossas adversárias estão juntas há imenso tempo e têm essa vantagem. Vamos dar o nosso melhor. O objetivo principal é fazer a nossa série o melhor possível", disse Ana Rente.