
REUTERS/Damir Sagolj
Os franceses aplaudem a ajuda que a tecnologia deu no golo validado. Hondurenhos garantem que a bola não ultrapassou totalmente a linha de golo.
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O segundo golo da França, na vitória por 3-0 sobre as Honduras, entrou na história do futebol, como sendo o primeiro validado através da tecnologia "GoalControl". Mas, mesmo assim, acompanhado de polémica.
Há dois momentos nesse lance. Aquele em que Benzema remata ao poste e em que a bola não entra, e posteriormente aquele em que o guarda redes das Honduras toca na bola, e o sistema afirma que a introduziu na baliza.
«A bendita máquina disse que não, e depois que sim. Não sei em que acreditar», afirmou o treinador Luís Fernando Suarez. O guarda redes Valladares, interveniente direto no caso, tem certezas no que viu: «O que sei é que a bola não entra totalmente, e que tem de entrar na totalidade para ser golo. Não entrou totalmente», afirmou depois do jogo na zona mista.
Para os franceses não há caso. O selecionador Didier Deschamps até elogiou a tecnologia: «Acho muito positivo. O árbitro recebeu o sinal e validou o golo. Vimos uma primeira imagem em que a bola não entrou, quando bateu no poste. Depois, quando o guarda redes lhe tocou, foi mostrada a imagem que a bola entrou. Compreendo frustração do treinador das Honduras, porque a primeira imagem dizia que não era golo, mas não era a imagem correta», sublinhou o treinador francês.