A demissão do Conselho Diretivo, da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal é adiantada pelos jornais desta manhã e terá sido acertada ontem entre Godinho Lopes e Eduardo Barroso.
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A Assembleia Geral maracada para o dia 9 de fevereiro tem na sua ordem de trabalhos a destituição do conselho diretivo, mas em caso de demissão dos órgãos sociais, a reunião deixa de fazer sentido.
Ontem, em entrevista à TVI, Godinho Lopes deu sinais de que a Assembleia poderia não se realizar.
«Temo que uma Assembleia a realizar naquelas condições possa ser mais uma vez o lançar na lama do nome do Sporting. Na minha opinião, não estão reunidas as condições para que a Assembleia se pudesse realizar de uma forma calma, tranquila e pacífica», afirmou.
A iniciativa que acabaria por conduzir à demissão em bloco dos órgãos sociais partiu, pelo que adiantam os jornais A Bola e Diário de Notícias, do vogal da Mesa da Assembleia Luis Natário e do vice presidente Aureliano Neves.
Terão sido estes dois responsáveis a conseguirem convencer Godinho Lopes e Eduardo Barroso a conversarem. Mais tarde, também o presidente do Conselho Fiscal, João Mello Franco, aceitou demitir-se.
As eleições antecipadas, adiantam os jornais A Bola e O Jogo, devem ser marcadas para o fim-de-semana de 23 e 24 de março, até lá os atuais órgãos sociais continuam em funções.
O plenário dos órgãos sociais do Sporting, após o qual será anunciada a demissão em bloco, está marcado para as 18h30, em Alvalade.