A Alemanha sagrou-se pela quarta vez na sua história campeã mundial ao bater a Argentina por 1-0 após prolongamento. O suplente Goetze, com um tento solitário aos 113 minutos, garantiu o triunfo para a equipa orientada por Joachim Loew.
Corpo do artigo
A Alemanha garantiu, este domingo, o seu quarto título mundial ao bater a Argentina na final do Mundial 2014 com um golo solitário do suplente Mario Goetze marcado a sete minutos do final do prolongamento.
Entrado a dois minutos do final do tempo regulamentar para o lugar de Miroslav Klose, Goetze, servido por Schuerrle, controlou a bola com o peito antes de bater o guardião Romero.
O encontro começou da pior maneira para os alemães que viram Khedira lesionar-se no aquecimento, o que motivou a entrada à última hora do jovem Christoph Kramer, que conseguiu assim a sua quinta internacionalização pela Alemanha e a primeira como titular na "Mannschaft".
A equipa orientada por Alejandro Sabella foi a primeira a criar perigo, primeiro aos 21 minutos, quando Higuain não aproveitou um erro de Kroos, e depois à meia-hora, o avançado argentino introduziu a bola na baliza de Neuer, mas em fora de jogo.
Vindos de uma vitória histórica sobre o Brasil por 7-1, a formação orientada por Joachim Loew teve novo contratempo aos 31 minutos, quando Kramer se lesionou após um choque com Garay e cedeu o seu lugar a Andre Schuerrle.
O jogador do Chelsea esteve em evidência ao testar a atenção do guardião argentino Romero aos 37 e 43 minutos, isto antes de a Alemanha ter estado muito perto de chegar ao golo, quando já se jogavam os últimos segundos da primeira parte.
No segundo minuto de descontos, após um canto de Kroos, Hoewedes atirou ao poste da baliza argentina, com a bola acabar por entrar depois após um toque de Mueller. Contudo, a jogada foi anulada, uma vez que Mueller estava em fora de jogo.
No segundo tempo e no prolongamento foram poucas as jogadas de perigo criadas pelas duas equipas antes do golo de Goetze, que acabou por decidir este encontro e dar o quarto título mundial à Alemanha, o primeiro desde a reunificação do país em 1990.
Sob a arbitragem de Nicola Rizzoli, de Itália, no Estádio Maracanã, com a assistência de 74738 espectadores, as equipas alinharam da seguinte forma:
Alemanha: Manuel Neuer, Philipp Lahm, Jerome Boateng, Mats Hummels, Benedikt Hoewedes, Christoph Kramer (Andre Schuerrle, 31), Bastian Schweinsteiger, Toni Kroos, Thomas Mueller, Mesut Oezil (Per Mertesacker, 120) e Miroslav Klose (Mario Goetze, 88).
Suplentes: Ron-Robert Zieler, Roman Weidenfeller, Kevin Grosskreutz, Matthias Ginter, Erik Durm, Per Mertesacker, Shkodran Mustafi, Sami Khedira, Julian Draxler, André Schuerrle, Lukas Podolski e Mario Goetze.
Argentina: Sergio Romero, Pablo Zabaleta, Martin Demichelis, Ezequiel Garay, Marcos Rojo, Javier Mascherano, Lucas Biglia, Enzo Perez (Fernando Gago, 86), Ezequiel Lavezzi (Sergio Aguero, 46), Lionel Messi e Gonzalo Higuain (Rodrigo Palacio, 78).
Suplentes: Agustin Orion, Mariano Andujar, Hugo Campagnaro, Federico Fernandez, José Basanta, Fernando Gago, Augusto Fernandez, Ricardo Alvarez, Maxi Rodriguez, Angel Di Maria, Rodrigo Palacio e Sergio Aguero.
Ação disciplinar: cartão amarelo para Bastian Schweinsteiger (29), Benedikt Hoewedes (34), Javier Mascherano (64) e Sergio Aguero (65).