A proposta de Orçamento do Estado para 2024 pode limitar o acesso ao programa "Regressar".
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O Governo quer acabar com os benefícios fiscais para os futebolistas profissionais. O Jornal de Negócios avança que o próximo Orçamento do Estado vai limitar o acesso ao programa "Regressar".
Angel Di María, Nicolas Otamendi, Pepe, João Mário, João Moutinho e Quaresma são exemplos de jogadores que beneficiaram do programa "Regressar", um programa que o Governo criou há alguns anos para atrair portugueses e outros cidadãos residentes em Portugal que tenham emigrado, criando benefícios fiscais num eventual regresso ao país.
Não havia exceções, mesmo para salários elevados. Os futebolistas, por exemplo, só pagavam IRS por metade do rendimento.
Agora, e segundo o Jornal de Negócios, com as alterações previstas na proposta de Orçamento do Estado para 2024, o programa "Regressar" só vai abranger um teto máximo de 250 mil euros anuais, ou seja, deixa de ser atrativo para jogadores que já tenham estado em Portugal e queiram regressar.
Nos últimos anos, foram vários os jogadores de renome que voltaram. Agora, do ponto de vista fiscal, será menos interessante para os atletas voltarem a Portugal.