Húngaros pouco doces: apesar do bis histórico de Ronaldo, Portugal ainda não está no Mundial. Veja os golos
O camisola 7 tornou-se no goleador máximo em fases de apuramento para Mundiais, mas isso não foi suficiente para impedir que Dominik Szoboszlai evitasse a concretização do sonho da equipa das quinas esta terça-feira
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Portugal empatou 2-2 com a Hungria esta terça-feira, adiando a possibilidade de a equipa das quinas se qualificar para o Mundial 2026. Apesar do bis histórico de Cristiano Ronaldo e de a Arménia ter perdido contra a Irlanda, os húngaros servidos em Alvalade revelaram-se pouco doces.
O duelo não começou da melhor forma para a equipa das quinas, que viu o marcador ser inaugurado por Attila Szalai, aos 8 minutos. O golpe, que surgiu de um pontapé de canto, contou com a assistência de Dominik Szoboszlai.
Mas, depois da pequena tempestade, parecia estar prometida a bonança: Cristiano Ronaldo anulou a vantagem húngara aos 22 minutos. Nélson Semedo recebeu a bola de Vitinha na área direita, tendo cruzado rasteiro. O camisola 7 apareceu isolado e furou as redes sem grande dificuldade, concedendo o empate.
O jogo, porém, acabaria mesmo por ser invertido aos 45 minutos, com Nuno Mendes a cruzar para o desvio do capitão, que teve um remate certeiro. Cristiano Ronaldo bateu, por isso, um novo recorde e é agora o goleador máximo em fases de apuramento para Mundiais.
A seleção nacional partiu, assim, para o intervalo do duelo frente à Hungria em vantagem por 2-1.
Num momento em que tudo parecia estar decidido, Dominik Szoboszlai abalou a esperança lusa de se apurar para o Mundial. Sem marcação, partiu do corredor central e adiou o sonho português ao fazer o 2-2 aos 90 minutos.
Onze de Portugal: Diogo Costa, Nélson Semedo, Rúben Dias, Renato Veiga, Nuno Mendes, Rúben Neves, Vitinha, Bruno Fernandes, Pedro Neto, Cristiano Ronaldo e Bernardo Silva.
Onze da Hungria: Balázs Tóth, Loic Nego, Attila Szalai, Willi Orbán, Milos Kerkez, András Schafer, Callum Styles, Bolla, Barnabás Varga, Szoboszlai e Rolland Sallai.
Suplentes de Portugal: José Sá e Rui Silva, António Silva, Diogo Dalot, João Palhinha, Gonçalo Ramos, João Félix, Nuno Tavares, Matheus Nunes, Francisco Trincão, Pedro Gonçalves e Francisco Conceição.
Suplentes da Hungria: Demjén e Szappanos; Osváth, Csongvai, Mocsi, Vitális, Molnár, M. Dárdai, Lukács, Gruber, A. Tóth e Otvos.