O presidente da FIFA, que está a participar no Football Talks, relembra a "paixão" por futebol dos portugueses. Vídeo-árbitro é discutido em março.
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Gianni Infantino, presidente da FIFA, esteve presente na manhã desta sexta-feira no Football Talks, que decorre no Estoril. Em declarações aos jornalistas, o dirigente suíço revela que a utilização do vídeo-árbitro no Mundial de 2018 é discutida em março.
"Espero que usemos o vídeo-árbitro no Mundial. Estamos a testá-lo há pouco mais de um ano, vamos testá-lo até ao fim deste ano e em março tomaremos uma decisão final acerca da sua utilização. Estou muito confiante com os resultados que vi até agora. Pessoalmente, era muito cético acerca da ajuda que o vídeo poderia dar, tinha medo que interrompesse a fluidez do jogo. Na realidade, não interfere na fluidez e ajuda os árbitros a tomar as decisões certas, que é o que queremos: mais justiça em campo", disse aquele responsável.
Infantino espera que o vídeo-árbitro ajude os árbitros a "não cometer grandes erros".
"Neste mundo tecnológico, toda a gente no estádio sabe, numa questão de segundos, se o árbitro cometeu um erro grave ou não. Só o árbitro é que não sabe, não porque não queira, mas sim porque o proibimos de saber. Então, agora podemos ajudá-lo. Não vai resolver todos os problemas, que podem ser sempre questões de interpretação, e tem de ser o árbitro a interpretá-las, mas vai ajudá-lo a não cometer grandes erros", esclarece.
Na fase de candidaturas à organização do Mundial de 2018, Portugal e Espanha apresentaram um projeto conjunto. O presidente da FIFA relembrou a "paixão" dos portugueses por futebol, que sentiu no Euro 2004, com bandeiras em "todas as varandas, todas as janelas e todas as casas". Quanto a uma nova candidatura portuguesa, Infantino é claro.
"Para Portugal, sozinho, é muito muito difícil. Agora também abrimos a porta a organizações conjuntas porque queremos que o Mundial seja sustentável e que os estádios e instalações construídas também possam ser utilizados pelos países", conclui.