
«É claramente uma tentativa de intimidação», diz o cronista de A Bola, reagindo à notícia que o próprio deu do processo de um milhão de euros.
Ouvido pelo jornal i, Miguel Sousa Tavares explica que «escrevi que não acreditava que o Moreirense tivesse recebido 3,7 milhões de euros por metade do passe do Ghilas. Só isso».
O jornalista diz ainda que «deve ser o maior processo de indemnização que alguma vez deu entrada no tribunal de Lisboa, um milhão de euros. É claramente uma tentativa de intimidação. Até porque vou ter de pagar as custas do processo, que são uns milhares de euros à cabeça».
Miguel Sousa Tavares escreve há 15 anos em A Bola e é primeira vez, revela, que tem um processo. Também fica a saber-se que um eventual acordo foi recusado pela SAD portista.
O jornalista ainda não foi notificado e soube do caso pelo jornal, que já recebeu a notificação judicial.
O texto da discórdia foi publicado a 3 de dezembro de 2013: «O que tem a compra de 50% do passe de Ghilas por 3,7 milhões a ver com a situação actual do FC Porto? Aparentemente não tem nada, mas vejamos com mais cautela, pois os desastres são quase sempre anunciados. É óbvio que Ghilas não vale 7,2 milhões (...). E é obvio também que o Moreirense, ou quem detivesse os direitos sobre Ghilas, não recebeu 3,7 milhões por metade do seu passe, nem nada que se pareça», terá sido a excerto que justificou a decisão portista (o texto na íntegra aqui ou aqui).