Após a conquista da Taça de Portugal, o técnico do Benfica reconheceu que os seus jogadores estavam cansados após os 120 minutos da final da Liga Europa. O treinador do Rio Ave disse que o resultado poderia ter sido outro.
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O treinador do Benfica reconheceu as dificuldades físicas pelas quais passaram os jogadores da sua equipa na vitória dos encarnados sobre o Rio Ave na final da Taça de Portugal, graças a um golo solitário de Gaitan aos 20 minutos.
«Sabíamos que não tínhamos capacidade física para manter uma intensidade de comando de jogo na segunda parte», admitiu Jorge Jesus, que lembrou que o Benfica jogou 120 minutos na final da Liga Europa frente ao Sevilha.
Perante o cansaço após a derrota na Liga Europa, Jesus reconheceu que o «Rio Ave teve algum comando de jogo» na segunda parte, algo que o Benfica não costuma «consentir» aos seus adversários.
«Por isso é que disse que foi uma vitória sofrida, porque na segunda parte não tínhamos muito mais para dar. Mas foi com a crença, determinação e vantagem de estarmos a vencer por 1-0 que nos garantiu a vitória na Taça de Portugal», explicou.
Jorge Jesus lembrou ainda o facto de que «quando se ganha não se ganha sozinho» e elogiou a «equipa atrás de mim que me deu todas as garantias de trabalho comandada pelo nosso presidente» Luís Filipe Vieira.
O treinador encarnado fez ainda referência ao trabalho de «bastidores» no Benfica, que disse ser feito com «muita paixão e muita capacidade de responsabilidade profissional».
«Tudo isso faz com que este ano pudéssemos conquistar os três troféus. E estivemos próximos de conquistar um quarto, mas houve um senhor árbitro que não nos deixou conquistar a Liga Europa», concluiu.
Por seu lado, o técnico do Rio Ave considerou que o «resultado poderia ter sido outro» perante o trabalho e a ideia de jogo que os vilacondenses levaram para o encontro do Estádio Nacional.
«O momento do jogo é a oportunidade que o Pedro Santos atira ao poste. É uma situação de golo clara, mas que não foi materializada. É uma jogada fantástica. Da nossa parte faltou quiçá um pouco de sorte», acrescentou Nuno Espírito Santo.