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Jorge Jesus é o novo treinador do Flamengo, um clube com 100 anos de história e 40 milhões de adeptos.
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O que é que o Flamengo pode esperar de Jorge Jesus?
A pergunta vem sendo repetida, dia após dia, hora após hora, na imprensa brasileira, até porque o país pentacampeão mundial, orgulhoso da sua história no mais popular dos desportos, desconfia sempre um pouco de gringos.
Bom, mas e o inverso? O que pode o treinador português esperar do gigante brasileiro?
O Fla, ou Mengão, ou Rubro Negro, ou A Nação ou Mais Querido do Brasil tem cerca de 40 milhões de adeptos espalhados por todo o país, conquistados ao longo dos seus mais de 100 anos de história, fazendo dele o mais popular de todos os clubes brasileiros, com vantagem sobre outro fenómeno, o paulista Corinthians, e sobre todos os seus arquirrivais cariocas, Vasco da Gama, Fluminense e Botafogo.
Depois de muitas gestões temerárias, desde há cinco anos passou a ser administrado com rigor e o resultado é hoje o segundo maior orçamento do Brasil e da América Latina, atrás apenas do Palmeiras, cujo patrocinador não se cansa de investir.
Rico, portanto, e amado com poucos no mundo, o Fla é - está - muito ambicioso. A Jesus serão exigidos ou a vitória no campeonato, o Brasileirão, ou na principal competição continental, a Taça dos Libertadores. No mínimo, um triunfo na Copa do Brasil, espécie de Taça de Portugal.
Em todas as competições, o Mengão segue em prova e bem lançado. E com um plantel que lhe dá razoáveis garantias.
Diego, que passou pelo FC Porto em 2005, é o capitão. Gabigol, que andou recentemente pela Luz, o ponta-de-lança.
Há ainda Diego Alves, Éverton Ribeiro, Rodrigo Caio, todos com passagens pela seleta seleção brasileira. E De Arrascaeta, um uruguaio que bateu o recorde de transferências no Brasil em janeiro e outros craques.
Jesus vai, portanto, encontrar um gigante. Mas terá uma pressão gigantesca. Uma pressão do tamanho do Brasil.
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