João Sousa enaltece carreira de "um dos maiores tenistas de sempre": "Tive oportunidade de sentir na pele o Nadal como atleta e pessoa"
O antigo número um português, que se retirou este ano, defrontou três vezes o homólogo espanhol. À TSF, recorda que Nadal o "ajudou muito no início da carreira"
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O anúncio do fim da carreira de Rafael Nadal, aos 38 anos, é encarado por João Sousa como "uma notícia triste para o ténis". Para o antigo número um português, o desportista espanhol deve ser considerado como "um dos maiores da história da modalidade, se não for o maior".
Na sua ótica, esta decisão, que "nunca é fácil" de tomar, era previsível. "Nos últimos tempos estava a sofrer um pouco mais do que o habitual e, portanto, sabíamos que, mais tarde ou mais cedo, ia acontecer", conta em declarações à TSF.
João Sousa, três anos mais novo, que terminou a carreira em fevereiro, acredita que o motivo para a despedida é semelhante, já que ambos tinham a perceção que "já não conseguiam estar ao mais alto nível".
Ao longo da carreira, o tenista português defrontou Rafael Nadal em três ocasiões, perdendo nos quartos de final do Open do Rio de Janeiro, em 2014, e dos Masters 1000 de Madrid, em 2016, e nos oitavos de Wimbledon, em 2019.
O antigo atleta diz que foi "um privilégio" ter visto de perto "a forma física e o poder que o Nadal colocava em todas as pancadas na bola", assim como "a intenção que punha nos encontros". "Marcou uma era, na qual tive oportunidade de estar presente e de sentir na pele o Nadal como atleta e pessoa", refere, assinalando que o tenista espanhol o "ajudou muito no início da carreira".
Rafael Nadal, antigo número um do mundo e vencedor de 22 títulos do Grand Slam, anunciou, esta quinta-feira, que vai encerrar a carreira nas finais da Taça Davis. A prova realiza-se entre 19 e 24 de dezembro, em Málaga.
