Três dos 15 detidos na operação "Jogo duplo" vão ficar em prisão preventiva. Dois dirigentes do Leixões ficam suspensos da atividade.
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Os restantes arguidos, entre os quais jogadores do Oriental, da Oliveirense e dirigentes do Leixões ficam em liberdade, mas sujeitos à apresentação do termo de identidade e residência e proibidos de contactar entre si.
Os arguidos são suspeitos de "manipulação de resultados de jogos da II Liga de Futebol, com recurso ao aliciamento de jogadores".
As medidas de coação foram conhecidas esta terça-feira, no final de um dia de interrogatórios no Tribunal de Instrução Criminal, em Lisboa.
A medida de coação mais pesada, prisão preventiva, foi aplicada ao jogador Diego Tavares, do Oriental, e aos empresários Gustavo Oliveira e Carlos Silva, dois elementos ligados a uma claque de futebol.
O presidente do Leixões e o secretário técnico ficam suspensos de funções no clube.