O treinador do Benfica, Jorge Jesus, afirmou hoje que está preparado para perder algum futebolista durante o mês de janeiro, referindo que está em sintonia com o presidente do clube e que, caso aconteça, vai encontrar soluções.
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O técnico do Benfica explicou que é o presidente, Luís Filipe Vieira, que sabe o que é melhor para o clube e que estão ambos em sintonia.
«Só vêm buscar ao Benfica os jogadores fundamentais. Seja o Matic ou outro jogador, normalmente são dos melhores e dos que jogam mais. Se sair tenho de arranjar soluções, é isso que tenho vindo a fazer no Benfica e é isso que vou fazer. Estou, como sempre, em sintonia com o presidente», disse Jesus, em conferência de imprensa.
No sentido inverso, o técnico admitiu que vai ser difícil contratar algum jogador, durante o mês de janeiro.
«Temos um plantel na equipa principal que não é fácil reforçar com outro elemento de dentro ou de fora», defendeu, apesar de deixar em aberto a hipótese de alguma «promoção» da equipa B, como aconteceu com Ivan Cavaleiro.
Jesus explicou que é difícil que os jogadores que chegam ao plantel se consigam afirmar rapidamente, pela necessidade de adaptação ao futebol português e pela qualidade do plantel do Benfica.
O treinador admitiu ainda que a equipa ainda não atingiu o nível exibicional da última época, mas salienta que o grupo tem vindo a melhorar.
«O Benfica ainda não atingiu o nível que atingiu o ano passado, mas temos melhorado de jogo para jogo. Em termos práticos, em Portugal, o Benfica só perdeu o primeiro jogo, mas em relação ao que chamo de nota artística, é verdade que não tem tanto como no passado», defendeu.
Numa conferência muito marcada pelas declarações de Luís Filipe Vieira ao jornal A Bola, Jorge Jesus reiterou que o campeonato é a principal prioridade.
«Não é só o presidente que diz que a prioridade é o campeonato, os adeptos também querem voltar a ser campeões, mas isso não quer dizer que não existe vontade de conquista de outras competições. Não vou fazer futurologia, para mim um treinador não tem passado nem futuro, só tem presente», concluiu.